Presente de grego

Sendo que em Brasília tudo é possível, numa grande reviravolta o moribundo ministro Orlando Silva é bem capaz de ainda ser eleito presidente da República, tendo como vice Gilberto Kassab. Com o PCdoB controlando o posto avançado do fim do mundo, o plano de governo dos comunistas muito vai se parecer com as políticas públicas da Grécia. Para se ter uma ideia da generosidade do governo grego, alguns exemplos de mordomia bem ao gosto do PCdoB.

Na Grécia, as filhas solteiras dos funcionários públicos têm direito a uma pensão vitalícia, após a morte da mãe ou pai funcionário público. Recebem 1000 euros mensais (para toda a vida) só pelo fato de serem filhas de funcionários públicos falecidos. Há 40 mil mulheres neste registro que custam ao erário publico 550 milhões de euros por ano. Depois de um ano de caos, o governo grego ainda não acabou com isso completamente. O que pretende é dar este subsídio só até fazer 18 anos.

Existem seiscentas (600) profissões que podem pedir aposentadoria aos 50 anos (mulheres) e aos 55 (homens). São profissões de alto desgaste como cabeleireiros, apresentadores de TV, músicos de instrumentos de sopro.

Há viaturas oficiais da administração do Estado que têm 50 motoristas. Cada novo nomeado para um cargo nomeia três ou quatro condutores da sua confiança, mas como não são permitidas demissões na função pública, os anteriores vão mantendo o salário.

Cerca de 90% das terras gregas não têm cadastro. Significa que os proprietários não pagam impostos. Em consequência, os cofres do Estado grego estão vazios, totalmente vazios. Quer dizer, os milhões da União Europeia é que serviram, durante todos esses anos, para manter a boa vida dos gregos.

Na Grécia não tem bolsa família. Mas, para consolo do Lula, toda a classe trabalhadora ganha o 15º salário.

Melhor que passar as férias nas ilhas gregas é morar na Grécia. Depois de defenestrado do ministério, a presidente Dilma deveria mandar Orlando Silva fazer um estágio na Grécia. E seria um belo presente de grego tratar ex-ministro com aquele “churrasquinho giratório grego” que, para muitos, parece feito com lixo hospital.