Mauro Jordani, cozinheiro chefe: 1) Passar um domingo no Jóquei Clube almoçando, tomando umas biritas, observando a arquitetura e apostando numas barbadas. 2) Participar de um evento ligado à Baixa Gastronomia em que o objetivo principal seja ressuscitar os clássicos que já se foram. 3) Assistir a um jogo da suburbana em um campo que tenha pão com bife como principal acepipe.

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Roberta Canetti, jornalista: 1) Fazer o passeio de ônibus da Linha Turismo. 2) Assistir o show de Natal da Galeria de Luz. 3) Conhecer o Museu de História Natural (Capão da Imbuia).

Bia Wouk, artista plástica: 1) Por incrível que pareça, nunca tomei a litorina para Paranaguá. 2) O Convento Solitude. Meus pais iam sempre lá visitar as freirinhas, e devo ter ido uma vez, muito pequena. 3) Visitar a mansão em estilo normando da família Leão, que fica na João Gualberto. Das janelas de nossa casa na Travessa Ruy Leão passei a infância imaginando como seria por dentro.

Fernando Severo, cineasta: 1) Sair sapateando e cantando “Singing in the Rain” pela Rua XV num dos inúmeros dias chuvosos. 2) Conhecer pessoalmente a única múmia autêntica do Paraná no Museu Rosacruz. Inautênticas eu conheço várias. 3) Me refestelar na Sorveteria A Formiga, um dos poucos territórios sagrados da baixa gastronomia curitibana que ainda não conheço.

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Maria Celeste Correia, jornalista: 1) Visitar o Portão Cultural, pois não estive lá depois de reinaugurado. 2) Participar de um daqueles passeios ciclísticos que acontecem em Curitiba nas noites de terça. 3) Cantar no Paiol, que é um grande e antigo sonho.

Valéria Prochmann, jornalista: 1) Dar abraços gratuitos em pessoas desconhecidas em praças públicas, como propõe o movimento internacional “Free Hugs”. 2) Um jardim comunitário, em conjunto com vizinhos. 3) Ser zeladora urbana, um cargo público que a cidade ainda não tem e o único que eu teria prazer em exercer.

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Elizabeth Almeida, médica: 1) Andar pela rua sem medo (policiamento ostensivo). 2) Frequentar parques e praças sem aqueles contraventores de som alto. 3) Caminhar no Passeio Público sem dinheiro no bolso para o ladrão.

Pryscila Vieira, cartunista: 1) Conhecer o Jardim Botânico. Sempre passo pela frente, mas nunca entrei. 3) Completar a volta inteira correndo no parque Barigui, sem ter a sensação de que vou vomitar, ter convulsões ou morrer. 3) Não dar pipoca caramelada para as carpas do Passeio Público.