Qualquer dia ainda seremos  advertidos pelo Ministério da Saúde que devemos ouvir os médicos e cientistas, mas com moderação. Primeiro foi o ovo, reabilitado pela ciência em benefício da saúde, além de ser a salvação dos cozinheiros de meia tigela. Agora foi a vez do vinho e da cerveja, que acabam de ganhar o indulto de Natal. Cientistas da Universidade de Boston (EUA) chegaram à conclusão que o vinho e a cerveja agem de maneira semelhante no organismo, protegendo contra doenças cardiovasculares. O único problema ainda não resolvido pela ciência é que os botecos não servem cerveja ou vinho em grama. Somente em copos ou garrafas.  

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Cientistas malucos é que não faltam, graças a Deus. Nesta última Oktberfest de Munique, o maior especialista em barrigas do mundo, doutor Fritz Herbert Stein von Eisbein, aconselhou os amantes da cerveja a se preocuparem menos com barriga e a tratar com mais carinho o cartão de crédito. Provado está que as garotas dão mais importância ao carro importado do que aos músculos do abdômen.

Para os barrigudos em geral, transcrevo uma entrevista feita com o Doutor Eisbein, que nos parece muito instrutiva.

Pergunta: O uso contínuo do álcool pode levar ao uso de drogas mais pesadas?

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Resposta: Não, o álcool é a mais pesada das drogas, apenas uma garrafa de cerveja pesa cerca de 900 gramas.

Pergunta: Existe alguma relação entre bebida e envelhecimento?

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Resposta: Sim. A bebida envelhece muito rápido. Para se ter uma ideia, se você deixar a cerveja aberta em cima da mesa por muito tempo sem um acondicionamento especial, ela perde o seu sabor em muito pouco tempo.  

Pergunta: Bebida mata?

Resposta: Sim. Anos atrás, soube-se que um rapaz, ao passear pelas ruas, foi atingido por uma caixa de cerveja que caiu de um caminhão, levando-o à morte instantânea. Além disso, casos de infarto do miocárdio em idosos têm sido associados com as propagandas de cervejas com modelos estonteantes.

Pergunta: A cerveja causa diminuição de memória?

Resposta: Que eu me lembre, não.