Pacóvios, pascácios e outros néscios

Quem diz que o crime não compensa é porque foi pego com a mão na botija. A ladroagem tanto compensa que estão aí os agiotas para confirmar que as taxas de juros no Brasil são de uma rapinagem sem igual no mundo. Uma outra situação onde a roubalheira não compensa é se associar aos ministros indicados pelos partidos governistas.

Especialmente no PMDB, além de incompetentes, os cardeais só indicam aqueles infratores com o QI de ameba. Ou com o QI (Quem Indica) do ex-ministro Pedro Novais, o apadrinhado do José Sarney que entrou para o ministério com uma conta de motel no currículo e durante sete anos pagou suas mordomias domésticas com dinheiro (nosso) da Câmara dos Deputados.

Juntando esse parvo maranhense com os ministros já defenestrados pela presidente Dilma, o Brasil tem todas as condições de entrar no rol dos ladrões mais idiotas do mundo. Imbecil, apalermado, babaquara, basbaque, estulto, estúpido, inepto, néscio, pacóvio, palerma, pascácio, tonto ou parvo, vão faltar sinônimos no dicionário para a base governista chegar a um nome de seu feitio. E caso não encontrem nenhum outro néscio entre os deputados para substituir Pedro Novais, o PMDB poderia muito bem escolher um pacóvio qualquer entre os milhares de pascácios que existem no mundo.

Por exemplo, o estúpido da Austrália que pegou mais doque esperava quando enfiou a mão pela janela de um carro estacionado e agarrou uma bolsa que pertencia a Brad Mc Donald, um caçador profissional de cobras. Pego com a mão na botija, dentro da bolsa havia uma serpente venenosíssima que o caçador havia acabado de capturar num estacionamento subterrâneo de Sidney.

Para o ministério do Turismo também poderia ir o imbecil da Hungria que tentou assaltar uma mercearia usando como arma uma lata de “gás” em spray. Por sorte, a vendedora percebeu que era apenas desodorante.

Outro babaquara do agrado da família Sarney seria o travesti japonês de 24 anos que se vestiu de colegial para roubar. De minissaia azul-marinho, blusa branca e peruca castanha até os ombros, foi pego furtando a bolsa de várias mulheres. Infelizmente, as estudantes japonesas não deixam a barba por fazer nem medem 1,75 metros de altura. O babaquara foi preso numa estação de trem fazendo a lição de casa.

Com tantos pandilheiros à sua disposição, para a presidente Dilma selecionar seus ministros nem mesmo o teste do QI é suficiente. Os pacóvios, pascácios e outros néscios compram até gabarito para exame de fezes.