Dos milhares e milhares de Belzebus inscritos nas fileiras do inferno, um dos mais terríveis dos demônios se chama Josef  Fritzl, nascido na Áustria, de onde também veio o Lúcifer Adolf Hitler. Seria coincidência? Preocupados com o domicílio do Tinhoso, autoridades austríacas chegaram a pensar numa campanha para restaurar a reputação do país no exterior, depois do incesto que chocou o mundo em abril de 2008: Elisabeth Fritzl, aprisionada em um porão sem janelas durante 24 anos, foi abusada sexualmente e teve sete filhos do próprio pai, Josef  Fritzl, o Maligno de Amstetten.

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Adolf Hitler nasceu em Braunau am Inn, uma pequena vila no norte da Áustria. No livro “O Castelo na Floresta”, o escritor Norman Mailer escreveu a biografia de Hitler segundo o próprio Diabo. Na obra deliciosamente sinistra, o escritor americano descreve o ato sexual que deu origem ao nazismo, a reconstituição da infância e, sobretudo, os vícios familiares que teriam causado tamanha monstruosidade. É através do olhar do Capeta que ficamos sabendo de fatos escabrosos na formação do Führer (nascido com um só testículo), especialmente da história multiplamente incestuosa da família.

O Diabo que revelou a vida íntima de Adolfo Hitler para Norman Mailer chamava-se Dieter. Era um Capeta alistado na SS nazista, diretamente sob a supervisão de Heinrich Himmler, um estudioso do incesto. Himmler achava que o incesto seria costumeiro nos países pobres. Só não era muito divulgado na Europa porque, nos círculos cultos, ninguém se ocuparia do tema. Afinal, o establishment de toda nação civilizada procura varrer esse tipo de coisa para baixo do tapete. ?

Himmler se dizia pagão. Pregava que haveria um futuro saudável para a humanidade depois que o paganismo dominasse o mundo. Ele também dava muita atenção aos deficientes, ensinando que “as melhores possibilidades humanas jazem perto das piores”. Crianças promissoras, quando encontradas em famílias pobres, muito provavelmente seria “incestuárias”. Esta palavra em alemão, tal como Himmler cunhou, era “Inzestuarier”.

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Conforme Norman Mailer, Himmler não gostava do termo alemão mais comum dessa desgraça, “Blutschande” (escândalo de sangue). Ou, numa expressão mais polida, “Dramatik des Blutes” (drama de sangue)?.

Himmler tinha convicção de que a saúde do nacional-socialismo dependia dessas “Letzte fragen” (últimas questões). Assim, o nazismo deveria explorar certas questões das quais outras nações não ousavam chegar perto. E o incesto estava no topo da lista.

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O Diabo tem mil nomes. Atende como Lúcifer, Satanás, Tinhoso, Satã, Heinrich Himmler, Adolf Hitler, Josef Fritzl e agora ganhou mais três alcunhas: Ariel, Pedro e Oneil Castro. Os carcereiros das três meninas de Cleveland, em Ohio.