Reeducação da mente. É disso que estamos precisando. Modelar a vida, a maneira de ser, agir e pensar através de técnicas de programação neuro-linguística, relaxamento e meditação, ancoragem e desancoragem. Pra quem não é do ramo, a linguagem é sânscrito. Mas tudo isso seria um santo remédio. Bem imaginando, digamos que pode ser uma espécie de reeducação alimentar, um cabedal de técnicas de emagrecimento mental.

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Uma boa reeducação mental é bem o que estamos precisando hoje, nesse grande banquete da comunicação. Nunca, em tempo algum, recebemos tantas informações no mesmo horário e canal. Traduzindo para a linguagem médica, diria o doutor que a veia já está entupida e que um cateterismo se faz urgente. Traduzindo também para a linguagem da dona de casa, é preciso uma faxina geral, organizar as tralhas no seu devido lugar. Uma babel, tantas são as informações, tantas as verdades que não duram uma edição de jornal.

O caso da esquerda no poder, por exemplo. Pra entender o caso, só mesmo com uma boa reeducação mental. Depois do casamento com a direita evangélica e o centro chique politicamente correto, a esquerda noivou com os bacanas de Nova Iorque, já prevendo que depois da lua-de-mel deve pular a cerca e dormir com o inimigo. Nada contra o Lula, companheiros e companheiras. Isso só para ilustrar o caos vigente, pois há muito tempo estamos precisando de uma reeducação mental para organizar as gavetas do “célebro”.

Virando a página dessa ilustração, existe coisa mais confusa e fora de foco quanto os nossos luminares da direita? Fora de foco, não. Ao contrário, eles sempre sustentaram o mesmo foco: o poder. E nisso eles nasceram com as virtudes dos neymares. São craques, não saem da cara do gol.

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Toda essa barafunda pode ser explicável, pois até já estamos acostumados, mas o que está dando um nó na cabeça de muita gente é essa ira contra o juiz Joaquim Barbosa. Só agora os companheiros do PT descobriram que ele está no Supremo Tribunal Federal graças ao Jorge Bornhausen?