Leve o trabalho para casa. Ou vice versa

É difícil comprar uma pantufa para trabalhar em casa? O chefe inseguro precisa de você ao lado para lhe dar de dedo? As respostas para essas e outras perguntas estão no livro do casal Marina e André Brik: “Trabalho Portátil: produtividade, economia e qualidade de vida no home office das empresas”. O lançamento será no dia 15 de agosto, próxima quinta-feira, às 20h00, através do link www.trabalhoportatil.com.br/livro2. Os internautas poderão participar via Twitter ou Facebook enviando perguntas sobre o assunto. Vai ser ao vivo e à distância, transmitido do home office dos autores, via webcam.

– Entre as questões emergenciais do mundo atual estão a mobilidade e a destinação do lixo. O trabalho à distância pode colaborar para a solução?

Marina e André: O trabalho remoto é a única solução viável no momento para o deslocamento no trânsito. E podemos ainda complementar que é uma solução barata, bem possível, já que a tecnologia está cada vez mais acessível e muitos trabalhos podem ser realizados à distância. É só querer.

– A máxima “trabalho é o que se faz, não para onde se vai”, vale para todo mundo?

Marina e André: Vale para todos aqueles que podem levar consigo suas ferramentas de trabalho. Se elas são portáteis, seu trabalho é portátil. Hoje, contamos com muitos profissionais trabalhando à distância e isso pode ser formalizado como uma jornada de trabalho flexível, onde ele pode ficar pelo menos um dia da semana trabalhando em casa (ou onde quiser, onde for mais produtivo).

_ Na introdução do livro, Domenico de Masi fala da “síndrome de Clinton”. O que é isso?

Marina e André: A interpretação é algo individual e pode ter várias nuances. Mas basicamente ele cita como uma tendência de certas chefias em ter seus subordinados mais do que subordinados, como funcionários abaixo delas e que servem a elas, de forma quase perversa.

– Das 100 dicas do Home Office do primeiro livro, qual seria a dica número um, no sentido de a mais importante?

Marina e André: Ter disciplina, sem dúvida.

– Morar e trabalhar juntos, como vocês, dá um casamento de 24 horas por dia. Como evitar a monotonia?

Marina e André: Cada um trabalha em uma área diferente e por isso mesmo já conta com clientes diferentes e até escritórios diferentes (cada um em um cômodo da casa). Além disso, aproveitamos a flexibilidade de trabalhar em casa para nos “dar ao luxo” de sair para caminhar no parque, trabalhar da praia, ou fazer um churrasquinho no almoço. Sabendo gerenciar o tempo, o home office revoluciona a vida e aí não tem monotonia!