(Do correspondente celeste Aramis Millarch) – Estava tentando lembrar a palavra certa (fuzuê, terequetê, perequetê, pândega, patuscada, folgança, bulha, alvoroço, arruaça) para o que está acontecendo aqui no Outro Mundo em função da festa de 80 anos do Mazza, mas não encontro palavras no dicionário do Aurélio Buarque de Holanda que, por sinal, está aqui ao meu lado dando palpites.

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Para usar uma lavra genérica, digamos que isso aqui tá uma zona. Zona no sentido de furdunço, adverte o “pai dos burros”. Mas se preferirem uma palavra mais próxima ao Carnaval, é grande a zoada, a zoeira, o zunzunzum.

O chato aqui no Reino dos Céus é que vivemos na Santa Paz de Deus e são raros os momentos como este, quando o Todo Poderoso libera o Céu e o Inferno nos libera para um breve interlúdio com os amigos viventes. É na maior felicidade, portanto, com ou sem uma palavra justa para tanta alegria, que a grande Caravana do Senhor esquenta os tamborins para abraçar o nosso velho amigo Luiz Geraldo Mazza.

Tanto do Céu quanto do Inferno, a classe política em peso estará presente na Sociedade Garibaldi, hoje às 20h. Sendo que os enviados especiais do Céu chegarão ao lado do ex-governador Bento Munhoz da Rocha e a corja do Inferno virá sob a guarda do ex-deputado Aníbal Curi, o único por aqui que consegue manter a ordem entre os hóspedes do Diabo.

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Já a comitiva da imprensa será chefiada pelo jornalista Francisco Cunha Pereira, com ordens expressas do Senhor para não deixar ninguém se desviar do bom caminho. O que será difícil, pois a intenção de todos os nossos coleguinhas de imprensa é cair no mau caminho para passar uma longa temporada de férias no Inferno.

Para o furdunço do Mazza, com a banda do maestro Mattozzo e Saul do Trumpet à frente, a classe artística terá a seguinte comitiva: Paulo Leminski, Manoel Carlos Karam, Wilson Bueno e, como convidado especial, o cantor francês Charles Aznavour será apresentado ao irmão gêmeo Luiz Geraldo Mazza, separados no berço.

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