Estão abertas as listas dos fiascos e fracassos de 2013. Com um agourento 13 na milhar, o ano nos surpreendeu com alguns blefes de primeira grandeza. Começando por Eike Batista, o queridinho do governo cuja fortuna despencou de US$ 34,5 bilhões para míseros US$ 2,9 bilhões.

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Depois do midas brasileiro – tudo que tocava virava ouro de tolo -, outro fracasso teve o toque de ingenuidade de Dilma Rousseff, ao se socorrer de um mirabolante plebiscito por reformas políticas para desviar as atenções das manifestações de rua.

Nem o papa Francisco escapou do vexame. A Arquidiocese do Rio ainda conta o prejuízo do grande investimento para a visita do papa ao Rio de Janeiro, quando um grande lamaçal impediu a vigília da Jornada Mundial da Juventude.

Segundo o jornal Folha de S. Paulo, o técnico Mano Menezes no Flamengo foi um dos blefes do ano: “Em seu primeiro trabalho depois da seleção, Mano Menezes ficou pouco tempo e saiu dizendo mais ou menos que o time não tinha jeito. Dois meses depois, o Flamengo venceu a Copa do Brasil e vai disputar a Libertadores. Mano, agora no Corinthians, poderá assistir a tudo pela TV”.

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Do eixo Rio-São Paulo para o Paraná, o maior fracasso de 2013 vai entrar para a história no capítulo dos grandes blefes engendrados nos altos escalões do Estado: o juiz Clayton Camargo e o ex-deputado Fábio Camargo, num vexame de pai para filho, deram um respeitável blefe na base parlamentar do governador Beto Richa ao prometer e não entregar a mercadoria tratada.

Para fechar o ano em petição de miséria, é preciso citar o ex-secretário da Fazenda Luiz Carlos Hauly como um dos mais retumbantes desastres financeiros do Paraná. O vexame foi tão grande que o ex-prefeito de Cambé deixou Beto Richa sem dinheiro no cofre nem para mandar um panetone para o funcionalismo estadual. Companheiro pé vermelho do PMDB velho de guerra, o fracasso de Hauly fez com que o governador não pare de se lamuriar pelos cantos: “Ah! Se eu escutasse o que papai dizia!”.

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