Falando sério…

Este era um dos bordões usados pelo comediante Bob Hope, sempre que iniciava uma de suas piadas: “Falando sério!”. Nascido em Londres, em maio de 1903 e falecido em Los Angeles, em julho de 2003, o mais famoso dos comediantes dos Estados Unidos prometeu fazer rir até o caminho do túmulo. Conseguiu a façanha até os 100 anos de idade, com pérolas como estas:

– Eu me sinto muito humilde. Mas tenho força de caráter para lutar contra isso.

– Vinho, mulheres e música foram substituídos por suco de ameixa, almofada elétrica e show de gongo.

– Eu me considero muito feliz, devo tudo à minha família e ao meu maquiador. Minha maravilhosa família me mantém e conserva e meu maravilhoso maquiador me impede de ter a aparência que eu já tinha.

Falando sério… alguns deputados e senadores da base aliada do governo fizeram uma reunião reservada, para analisar a conjuntura e tentar deduzir, à luz das últimas falcatruas, se na próxima lista do juiz Sérgio Moro – os parlamentares beneficiados pelos fundos não contabilizados da Petrobrás serão executados na forca ou na guilhotina, e quem seria o primeiro a entrar na fila do patíbulo. Depois de trocarem impressões e confidências acerca dos elos inquebrantáveis de amizade e confiança entre as companheiras Dilma Rousseff e Graça Foster, cheio de razão um deles tentou fazer graça:
– Como diria o Bob Hope, em que outro lugar o movimento de libertação feminina poderia tirar seus sutiãs e depois ir à televisão para se queixar contra sua falta de apoio?

– Vamos falar baixo. Aqui as paredes não só têm ouvidos como também contam tudo para a revista Veja!

Ao que o outro replicou:

– Sei que você pensa que entende o que pensa que eu disse, mas não sei se entendeu o que ouviu e o que eu queria dizer!

Falando sério…os graúdos representantes da base aliada – que em outras eras eram chamados de “300 picaretas” – combinaram uma estratégia comum para solapar as ações da Polícia Federal e promover na legislatura uma grande marcha em defesa das instituições, reunindo os três poderes na Praça dos Três Poderes.

Falando sério… um dos nobres senadores propôs a seguinte ordem de marcha:

– Quem sabe faz a hora, não espera acontecer! Vamos às ruas! Mas vamos à caminhada de forma pacífica e organizada: o Executivo na frente, o Judiciário no meio e os réus atrás!

Falando sério… o que se pergunta em Curitiba já não é tanto sobre a conclusão da Operação Lava-Jato, pois até os postes da Rua Professora Sandália Monzon, no bairro Santa Cândida , sabem quem está por trás da tal organização criminosa. Agora as apostas se concentram numa pergunta que bota em jogo o prefeito Gustavo Fruet e o presidente Mário Celso Petraglia:

– O que será inaugurado antes? O teto retrátil da Arena da Baixada ou o metrô de Curitiba?

Depois de frustrada reunião entre o Atlético Paranaense e Lanik I. S.A., empresa fornecedora do teto retrátil, o metrô é o franco favorito da bolsa de apostas da Boca Maldita.

Falando sério… com todo o respeito à família da Monzon, mas pelo que se sabe são duas ruas em Curitiba que se chamam Sandália: A Rua Professora Sandália Monzon (a rua da Polícia Federal) e a Rua Sandália Marinho, também conhecida como Saldanha Marinho.
Falando sério… bom fim de semana a todos!