Bem feliz com a possibilidade de ocupar a encardida cadeira do vereador João Cláudio Derosso, com toda a sinceridade o suplente Edson do Parolin declarou que “nem Beto Richa nem Luciano Ducci” o empolgam como políticos ou como administradores e, por isso, não se vê comprometido com eles. Em compensação, “pra nós, abaixo de Deus está a dona Fernanda Richa. Nós vamos votar em quem a nossa madrinha mandar”.

continua após a publicidade

Bem a propósito, pelo que parece a frente fria oriunda das terras de Cristina Kirchner está fazendo com que as mulheres mais ao norte também botem suas manguinhas de fora. É o caso da advogada Débora Dias, que ontem quebrou o silêncio e, com toda propriedade, desabafou na internet, via Facebook. Indignada com a mesmice de sempre, com as pessoas fazendo a eterna associação entre “CPI e pizza”, Débora puxa a orelha daqueles que “deveriam no mínimo ter mais intimidade” com o que escrevem.

******

Vamos por os pingos nos is” – chama a tenção a esposa de Álvaro Dias. “O que quer dizer pizza? Que os denunciados não foram presos? Que nada aconteceu? Grande injustiça! Está aí o julgamento dos envolvidos no Mensalão e o Estatuto do Torcedor, resultado direto da CPI do futebol. (…) Sempre é bom ressaltar que a importância de uma CPI é levantar fatos, investigar, provocar o debate e deste modo fornecer à Justiça dados suficientes para a instauração de inquéritos. O processo judicial, o qual resultará em condenação ou absolvição dos envolvidos nos fatos apurados, é tarefa única e exclusiva do Judiciário. (…) Se os culpados, apontados e conhecidos, não estão sendo processados ou presos, não é porque o Congresso é uma `escola de pizzaiolos´! (…) Esculhambar CPIs importantes, não reconhecendo resultados e generalizando na famosa palavra `pizza´, só ajuda a quem as teme!”.

continua após a publicidade

******

Não é de hoje que as nossas mulheres junto ao poder (para não chamar de primeira-dama) têm mostrado o seu valor. Lá de trás, desde Flora Munhoz da Rocha, Nice Braga, Arlete Richa, Fani Lerner, incluindo a gestão de Maristela Requião no Museu Oscar Niemeyer. Elas por elas, todas poderiam substituir seus maridos na condução do Estado. Algumas até com certas vantagens.

continua após a publicidade