Jaguara, o Animador de Velórios dos Campos Gerais, depois de consolar os advogados de defesa dos mensaleiros , quando até o ministro Ricardo Lewandowski pediu a condenação dos implicados, chegou à conclusão que o “Efeito Dominó” do Mensalão são não vai atingir o último dobrão da fileira, o presidente Lula.
A lembrança do dominó fez com que Jaguara fosse buscar entre os seus guardados este retrato de 1911, onde aparece Dominique Dominó, um dos primeiros franceses a se estabelecer nos Campos Gerais, às margens do rio Tamanduá. Primeiro à esquerda, Dominique era o capitão do Clube de Jogadores de Dominó (daí o sobrenome) da região do Jura. Nos Alpes franceses, divisa com a Suíça, a cadeia de montanhas do Jura vem a ser a origem do termo“jurássico”, o período entre 210 a 140 milhões de anos do planeta.
Desde a Revolução Francesa, o Clube de Jogadores de Dominó do Jura foi testemunha ocular dos tantas quedas que abalaram a Europa, a começar pela Queda da Bastilha. Entre outros, o velho Dominique Dominóviu o fim do Império Austro-Húngaro, a derrubada do Kaiser Guilherme II da Alemanha, o tropeço do Rei Leopoldo II da Bélgica no Congo e foi testemunha de como Giuseppe Garibaldi caiu do cavalo na Itália. Além, é claro, das debacles da Alemanha nas duas grandes guerras mundiais e do sensacional tombo de Benito Mussolini na Itália.
Para o Jaguara, que também é campeão de dominó dos Campos Gerais, se gritar pega ladrão, não fica um, meu irmão! É o “Efeito Dominó” em Brasília.