A carta do Vampiro

Todos conhecem o Vampiro da Transilvânia e algumas de suas características: usa antisséptico bucal porque tem bafo de morcego; não come carne seca de jeito nenhum; seu coquetel preferido é o Campari; morre de paixão pelo pescoço da girafa; não bebe café para não perder o sono durante o dia; nunca deixou de ser ator porque a vocação está no sangue; no cinema só atua com atrizes do seu mesmo tipo sanguíneo; e no castelo da Transilvânia não conseguiria viver sem a proteção diurna do seu fiel mordomo.

Foram muitos os atores que no cinema já fizeram o papel de Mordomo de Vampiro. Porém, assim como os mordomos da vida real, passaram tão despercebidos que nem mesmo a Academia de Cinema de Hollywood deve se lembrar deles. Fora de Hollywood, o mais lembrado dos mordomos de vampiro é Michel Temer, futuro presidente da República caso os sanguessugas da base aliada do governo também venham a pedir o pescoço de Dilma Rousseff.

O script dessa novela de terror é bem mais assustador do que parece. Conforme o roteiro que se passa no Castelo da Transdilmânia, Michel Temer passaria de coadjuvante para protagonista, com Dilma sendo jogada da fogueira do impeachment. Considerando a qualidade dos roteiristas que estão participando dessa superprodução com recursos da Petrobras, podemos esperar qualquer coisa. Inclusive o Oscar de Efeitos Especiais para Michel Temer, pela carta que enviou à estrela dessa que pode ser considerada uma das mais bem produzidas chanchadas da cena brasileira.

Bem a propósito da relação epistolar entre Michel Temer e Dilma Rousseff, “A carta do Vampiro” é o nome dessa novela cujos capítulos devem se estender por mais três anos de fortes emoções.

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