Adeus ano velho, feliz ano novo, que tudo se realize no ano que vai nascer. Muito dinheiro no bolso, saúde pra dar e vender. E que o futuro seja generoso com a cidade. (Parte 6)

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(88) Descer a serra no trem de Antonina. (Rogerio Distefano, advogado) (89) Preciso me acostumar, o que é muito difícil, a ver minha cidade entrando em um processo de teorização por falta de continuidade do processo de planejamento que a colocou à frente de muitas outras. Não é fácil! (Manoel Coelho, arquiteto) (90) Sair de Curitiba tipo onze horas da manhã de sábado, descer a Serra da Graciosa, almoçar na Caçarola do Joca, em Antonina, e voltar para casa como se tivesse vindo de um restaurante da Mateus Leme (Evilásio Motta, administrador) (91) Se pudesse, entraria invisível em todas as casas legitimamente curitibanas para descobrir a verdadeira alma dessa cidade. Quando passo diante de muitas delas (incluídos os edifícios de todos os padrões), fico imaginando quem está lá dentro àquela hora, como e fazendo o quê. Curitiba é uma alma lavada, passada, dobrada e guardada nas cômodas do meu imaginário de curitibano por adoção. (Reinaldo Bessa, jornalista) (92) Retomar contato com amigos/as e colegas de anos passados para resgatar esse valor e reforçar esse vínculo local… (93) Dedicar parte de meu tempo livre a tarefas de voluntariado, em ajuda ao próximo, consolidando o sentido de “pertencimento” local e solidariedade humana… (94) Mobilizar vizinhos para usar mais e melhor os espaços públicos comuns do bairro, reforçando esse sentido de identidade territorial da família composta pelos “parentes por parte de rua” como dizia o Jaime Lerner. (Alberto Maia da Rocha Paranhos, economista urbano) (95) Passear com amigos no ônibus Turismo-Jardineira numa tarde bem fresca e gostosa com um lindo chapéu. (Rosana Sozzi, assessora na Prefeitura) (96) Nunca andei de patins nos parques de Curitiba. (97) Ainda não comprei todo o estoque de copos-de-leite de uma das poucas e pequenas barracas da feira livre do Bom Retiro, mas espero fazê-lo um dia. Só compro dois ou três maços por sábado. (Vagner Carreira, professor) (98) Uma das coisas importantes a fazer em 2012, para o bem da cidade e de seus cidadãos, é expulsar, pelo voto, a gentalha instalada na Câmara Municipal. Outra é ler todos os livros do Cristóvão Tezza. (Geraldo Bolda, jornalista) (99) Gostaria ter de volta alguns tipos humanos que foram almas de Curitiba, como: dom Jerônimo Mazzarotto, Leopoldo Scherner, Paulo Leminski, Wilson Bueno, Fani Lerner, Rafael Dely, Jaime Paciornick, Newton Freire-Maia, Ubaldo Pupi, Madre Belém, Emílio Zola Florenzano, Aramis Millarch, Walcimar José de Souza, Renato Schaitza, Dino Almeida… Eles são partes da alma de Curitiba, cedo, muito cedo, levadas pelo anjo da morte. Farão falta sempre. (Aroldo Murá, jornalista) (100) Aos amigos aqui reunidos, faço dos vossos sonhos os meus sonhos e, com os leitores, um brinde ao porvir desta Tribuna. (Dante Mendonça)

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