Adeus ano velho, feliz ano novo, que tudo se realize no ano que vai nascer. Muito dinheiro no bolso, saúde pra dar e vender. E que o futuro seja generoso com a cidade. (Parte 4)

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(54) Amar, cada vez mais, a transformação da mentalidade do curitibano nativo (Lea Oksemberg, jornalista) (55) Ir ao cinema à tarde, durante a semana. Faz mais de 30 anos que penso em fazer isso e não encontro tempo… (56) Uma lei municipal que obrigue todos os botecos da cidade a servir chope e a aumentar a variedade dos tira-gostos. Chega da ditadura da cerveja, mandioca frita e filé no palito. (Ernani Buchmann, escritor e publicitário) (57) Voltar ao aperitivo de sábado no Passeio Público e encontrar o Cristovão Tezza comendo bolinho de arroz. (Solange Glock, psicóloga) 58) Dar uma passada na Comic Shop Itiban e ver os melhores lançamentos de quadrinhos do Brasil e do mundo… (59) Ir no Curitiba Comedy Club ver os melhores comediantes “stand-ups” do Brasil (Benett, cartunista) (60) Descer a Avenida Iguaçu, de preferência de mãos dadas com seu amor, e ver o sol se por entre o Cotolengo e Santa Quitéria. (Ronald Magalhães, músico) (61) Comer rolmops em qualquer boteco de bairro e beber submarino no Bar do Alemão. (Alberto Mello Viana, fotógrafo) (62) Gostaria de dar uma aula (preferencialmente sobre Rocha Pombo) nas escadarias do prédio histórico da UFPR. Talvez em trajes helênicos, como o fez Leminski diante do Instituto Neopitagórico. (Cassiana Lacerda, professora) (63) Tomar um chá das três com o Dalton Trevisan na Ubaldino do Amaral, para uma conversa de quarto de hora (ou menos) sobre as irreverências de Paul Léataud, com o qual ainda nos encontraremos. (Edilson Pereira, jornalista e escritor) (64) Saborear o risoto do Velho Madalosso, em Santa Felicidade, ou comer a pizza acompanhada de vitamina mista com uma bola de sorvete dentro do liquidificador, da Lanchonete Itália, na Carlos de Carvalho quase esquina com Ébano Pereira. (Roberto Guidalli, assessor de imprensa do governador de Santa Catarina) (65) Percorrer os sebos da Saldanha Marinho e arredores garimpando LPs raros, para depois comer pastel de queijo com Wimi no Yamamoto na praça Osório. (Paulo Guilherme de Souza, empresário) (66) Imagina! Eu ainda não peguei o trem pra Paranaguá. Eu nunca vi o coral das crianças no Palácio Avenida! (Luciana Wella Worms, professora e cantora) (67) Andar sem compromisso pela Avenida mais curta e interessante que existe (Luiz Xavier), entrar naquela livraria e curtir o resto da tarde de sol. (Ronald e Anaís Magalhães, pai e filha). (68) O que preciso e quero fazer é visitar os parques que ainda não conheço em Curitiba. (Manoel Andrade, advogado e poeta) (69) Tomar uma cerveja em algum inferninho, dos mais badalados. Objetivo: observação pessoal de um mundo que, na minha condição de mulher, nem imagino como seja. Vai corresponder às minhas fantasias? (Tereza Lacerda, orgulhosamente octogenária, escritora)

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