O escritor japonês Haruki Murakami é um afortunado. Não bastasse ser um sucesso de público e crítica, o autor é um dos mais cotados a levar o Nobel de Literatura deste ano. Ao lado de Murakami entre os favoritos na Academia Sueca está o queniano Ng?g? wa Thiong’o.

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Enquanto o japonês é um verdadeiro best-seller ao redor do mundo, o africano ainda é pouco conhecido – para não dizer quase anônimo. Até o momento, Thiong’o não foi publicado no Brasil. Uma situação parecida aconteceu há dois anos, quando o laureado foi o chinês Mo Yan, que também era inédito por aqui. Como consequência do prêmio a Cosac Naify publicou Mudança, um romance autobiográfico e recente do autor. Porém, parou por aí.

O páreo pode ser duro. A casa de opostas Landbrokes, em Londres, colocou os dois como principais concorrentes ao Nobel. Durante semanas Murakami foi o grande favorito – como tem sido há tempos – ao maior prêmio da literatura mundial, entretanto, a narrativa do queniano tem chamado a atenção dos apostadores, que o colocaram em primeiro lugar.

Outros escritores cotados são o norte-americano Philip Roth, que anunciou recentemente a sua aposentadoria, o sírio Adônis e a bielorrussa Svetlana Alexijevich. Quem ganhar o Nobel não recebe apenas o “título”, mas leva para casa mais de R$ 2 milhões.  

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