Escritor queniano comenta sobre a presença de negros na formação do Brasil

O escritor Ng?g? wa Thiong’o, um dos favoritos ao Nobel do ano passado, falou na última quinta-feira (25) sobre a sua relação com o Brasil. Ainda que nunca tenha vindo para cá, o autor disse ter a sensação de já conhecer o país. “Talvez em razão de sua história. Muitos brasileiros negros são descendentes de Angola e do Congo”, comentou em um texto publicado no blog da Companhia das Letras.

Além de ser um dos convidados para a Flip, Thiong’o publicará seu primeiro livro por aqui. Um Grão de trigo, que deve chegar às livrarias nesta terça-feira (30). Publicado originalmente em 1967, a obra trata da independência do Quênia. A figura central do romance é Mugo, um homem solitário e considerado um herói na aldeia de Thabai.

Outro livro de Thiong’o a chegar por aqui é Sonhos em tempo de guerra, editado pela Biblioteca Azul.

Brasil

Para o escritor, ao se falar de Brasil é impossível não remeter a memória ao baiano Jorge Amado. O queniano destaca Terras do sem-fim e Gabriela, cravo e canela. “O livro parece exalar o cheiro, a terra e o verde exuberante que brota do solo, em especial na Bahia

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