Setembro Verde: vida também se doa

Doar órgãos salva vidas. Foto: Deposit Photos

Hoje a gente vai falar de um tema muito importante: o Setembro Verde, que é dedicado à conscientização sobre a doação de órgãos e tecidos. Você sabia que uma única doação pode salvar até oito vidas? Mas além de salvar vidas, também pode transformar o futuro de famílias inteiras com esse simples, mas extremamente poderoso ato de amor!

Muita gente acha que para doar órgãos a gente precisa “passar dessa pra melhor” e não é bem assim que funciona. É possível doar em vida! E isso aconteceu na minha família. Meu primo Renato precisava de um transplante de rim e a fila desse tipo de transplante é a maior de todas. Ele já estava há um tempo na hemodiálise, que todo mundo sabe o quanto é sofrida. A pessoa passa mal, tem dores de cabeça, enjoo e várias restrições até pra fazer uma viagem curta, por exemplo.

Você pode ajudar a promover a inclusão de pessoas com deficiência

Ele fez o teste de compatibilidade com a família, mas o único doador possível, que era o meu outro primo, não estava com a saúde boa, então a doação seria super arriscada. Vendo todo o sofrimento do meu primo, a sua esposa Silvana quis doar um rim, e por milagre ela foi compatível, mesmo sem ser da família. Aí foi feita a doação em vida, e, graças a Deus e à atitude da Silvana, os dois estão maravilhosamente bem de saúde!

O transplante foi um verdadeiro sucesso e o impacto foi enooorme e super positivo para toda a família. E eu tive o prazer de acompanhar desde o início essa história linda, uma verdadeira lição de vida, de fé (porque eles sempre acreditaram na intervenção divina) e de pura inspiração.

Salve vidas no “Setembro Amarelo”; saiba como ajudar

Ainda faltam doadores

O Brasil tem um dos maiores sistemas de transplante de órgãos do mundo, mas infelizmente ainda faltam doadores, o que é uma pena. A parte boa é que ajudar essa causa é mais simples do que a gente imagina. E a primeira coisa que a gente pode fazer é conversar com nossos familiares.

A doação de órgãos só acontece com a autorização da família, mesmo que a pessoa tenha manifestado em vida o desejo de doar. E como tem muita família que não sabe se a pessoa seria ou não doadora, prefere não arriscar, e aí, a fila vai crescendo.

>>> Alfabetização: o primeiro passo para mudar o mundo

Eu sei, ninguém gosta de falar sobre a hora da morte, mas essa é uma certeza pra todo mundo, então a gente tem que falar disso. E outra, também dá pra doar em vida: rim, parte do fígado, medula óssea, por exemplo, são doações possíveis. Também é possível ajudar divulgando informações corretas sobre o tema, participando de campanhas nas redes sociais e até se voluntariando em projetos que apoiam essa causa.

Por isso, se informe mais sobre o tema e lembre que a doação é um ato de generosidade, e você pode fazer parte dessa corrente de esperança!

Pra te ajudar a gente deixa esse link do Paraná Transplantes que tem um montão de informações sobre o tema.

O Setembro Verde é mais que um mês de conscientização, é um convite pra que a gente não só pense, como faça algo para ajudar a transformar vidas e espalhar a esperança com a doação de órgãos. E então, bora causar o bem?

+ Leu essa? Se você tem um teto, agradeça!

Registro aqui um agradecimento especial ao meu primo Renato de Siqueira Simões e sua esposa Silvana Pereira Simões, por consentirem que sua história fosse compartilhada para inspirar as pessoas e trazer esperança para os que aguardam por um transplante e pela mudança de vida.


>>> Acompanhe por aqui todas as quartas-feiras, pela Rádio 98FM Curitiba e pelas redes sociais do Instituto GRPCOM @institutogrpcom

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