Hoje vamos falar das pessoas com deficiência (PCD). Pessoas que têm limitações, sim, mas que também têm um potencial enorme de desenvolvimento.
Mas antes de começar o nosso papo, é importante esclarecer quem são essas pessoas com deficiência. Podem ser pessoas cegas, surdas, autistas, com alguma síndrome (Down, Williams), enfim, são pessoas com alguma limitação no aspecto físico, auditivo, visual, intelectual, social, ou até com múltiplas deficiências.
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Muitas vezes essas pessoas não se desenvolvem plenamente por falta de oportunidade, de políticas públicas, de brechas na educação formal (que ainda é pouco inclusiva), por falta de métodos ou de espaços oportunos para que esse desenvolvimento aconteça, mas também por nossa culpa.
Posso até te imaginar arregalando os olhos e exclamando: “Como assim?!”
Explico. É que, não raramente, olhamos para essas pessoas como se elas fossem incapazes. Temos o péssimo hábito de olhar para a deficiência e não para o potencial. Nós condenamos uma mãe com um filho que aparentemente está com “comportamentos inadequados”, porque pouco ou nada sabemos sobre o espectro autista. Condenamos uma professora que não está conseguindo incluir um aluno na escola, mas quando fazemos uma festinha de aniversário para o nosso filho, não convidamos a criança com deficiência, porque não sabemos lidar, porque temos medo que ela tenha alguma necessidade que não possa ser atendida.
A gente vê um deficiente com alguma dificuldade na rua, mas não oferece ajuda porque fica envergonhado ou não sabe o que fazer. Então, temos que reconhecer que, se nós mesmos não temos comportamentos inclusivos, não podemos exigir isso dos outros. A mudança começa por nós. Precisamos entender que os limites dessas pessoas não as desqualificam.
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Desculpa aí se estou pegando pesado, mas em alguns momentos precisamos mesmo de uma chacoalhada para sair da passividade e assumir a nossa responsabilidade nisso tudo. E, como de costume, te convido aqui a começar agora mesmo a fazer a sua parte, que tal? Para começar é simples, rápido e fácil – confere aí as dicas!
- Ofereça mais ajuda: Quando avistar uma pessoa com deficiência demonstrando ter uma dificuldade com uma ação ou tarefa, se aproxime e pergunte como pode ajudar.
- Informe-se: conheça os tipos de deficiência e saiba como interagir com as pessoas de forma adequada.
- Tenha respeito e empatia: coloque-se no lugar da pessoa com deficiência, entendendo que ela quer ser tratada como capaz, com igualdade, com naturalidade.
- Estimule o trabalho com as artes: a arte é uma forma de trazer qualidade de vida, desenvolver habilidades motoras, sociais, novos aprendizados e liberdade de expressão.
- Estimule a autonomia: as pessoas com deficiência querem se desenvolver e participar de atividades normais do dia a dia, como trabalho, lazer, interação social e etc.
- Conheça o trabalho de ONGs que atuam nessa causa e ajude de alguma forma. A Inclusive nas Artes oferece uma série de atividades que aumentam a autonomia da pessoa com deficiência, como atividades artísticas, oficinas de mosaicos, teatro, música, um trabalho lindo! Siga @inclusivenasartes e acesse o site https://inclusivenasartes.org/
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E a Escola de Educação Especial Nilza Tartuce desenvolve projetos com metodologias diferenciadas para crianças com deficiência. Siga @enilzatartuce e acesse o site https://www.escolaespecialnilzatartuce.org.br/
Conheça mais sobre o trabalho dessas organizações, faça sua parte, e bora causar – sempre para o bem!
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