Hoje nossa conversa é dedicada a um tema de extrema importância (e urgência): o combate às drogas. Um problema que, se não for enfrentado, pode destruir a vida de uma pessoa, de uma família e até de uma comunidade inteira.

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Quando falamos em combater as drogas, logo vem à mente o crack, a cocaína, a maconha, o êxtase (mais conhecido como bala) e outras drogas ilícitas. Porém, é importante lembrar também das drogas lícitas, aquelas que a gente tem permissão para comprar, mas que também causam dependência, como o álcool, o cigarro ou os medicamentos controlados.

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Afinal, droga é aquilo que tira o controle das pessoas, que afeta as relações sociais, as atividades corriqueiras do dia a dia, que altera as funções do sistema nervoso central, muitas vezes afetando até a aprendizagem e a capacidade de raciocinar com clareza.

Jovens: alvos fáceis

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As estatísticas mostram que os jovens têm maior tendência a experimentar drogas. E aí, nessa de experimentar, acabam se viciando. O crack, por exemplo, pode viciar a partir do segundo ou terceiro uso, dependendo da pessoa. Não é à toa que quase 80% dos que hoje estão em tratamento e recuperação, começaram a fazer uso de drogas na adolescência. Isso não quer dizer que os adultos não se tornam dependentes, mas isso geralmente acontece se a pessoa tiver passado por algum trauma: um término de relacionamento, a perda de um ente querido, ou algo que tenha levado a um processo depressivo.

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Os jovens são alvos mais fáceis, especialmente porque são curiosos, ainda não conhecem bem os riscos, e porque têm uma necessidade de serem aceitos em seus grupos. Então, se um amigo começa a usar, há um risco de que mais jovens entrem na onda.

O que fazer?

Prevenção é a palavra mágica. Já que a gente não pode evitar que as pessoas tenham contato com situações em que as drogas são facilitadas, o que podemos fazer para nos prevenir? Começo falando com você que tem filhos, sobrinhos, afilhados adolescentes ou que conhece alguém que pode estar em situação de dependência química. Tente dar a essas pessoas um tempo de qualidade e de conversa.

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Estar próximo, saber onde andam, com quem, o que gostam de fazer, o que publicam e consomem nas redes sociais é fundamental para identificar algo que possa estar errado. Observar os comportamentos e oferecer ajuda também são ótimas estratégias. Comportamentos diferentes, isolamento social, diminuição de rendimento no trabalho ou na escola, mudanças bruscas de humor e confusão mental são algumas manifestações que podem indicar consumo de drogas ou necessidade de ajuda.

E quem já identificou algo errado, o que pode fazer?

Além de conversar com a pessoa e oferecer ajuda, pode buscar orientação em um Centro de Apoio Psicossocial, o CAPS.

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E aproveito para te fazer um convite: conheça o trabalho de uma comunidade terapêutica, a Fazdi, projeto Fazendo a diferença. Além do tratamento de dependentes, o projeto também faz trabalhos em escolas, igrejas e espaços frequentados por jovens para atuar na prevenção. Um lindo movimento que merece todo o nosso apoio.

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Contatos:

FAZDI – https://www.projetofazdi.com.br/

(41) 3344-6626 / 3082-6686 

CAPS – Centro de Apoio Psicossocial – busque o mais próximo da sua residência clicando neste link.