Hoje vamos falar sobre um tema difícil, complexo. Muita gente acha que não existe, que é coisa do passado, mas que na verdade está muito presente. Eu tenho quase certeza que você já deve ter visto uma criança trabalhando em um semáforo, na coleta de recicláveis, em uma casa pra alguma família, na área rural ou em outra situação. E não podemos ficar de braços cruzados diante do Trabalho Infantil, né?
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Além de ser uma violação aos direitos da criança e do adolescente, o trabalho infantil atrapalha o desenvolvimento da criança, pode causar danos à saúde e acaba impede que essa criança tenha o direito de um futuro melhor. E pra você ter uma ideia, só no ano passado foram quase 500 acidentes registrados com crianças que estavam trabalhando. Já imaginou os acidentes que não foram registrados?
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Infelizmente o Paraná está entre os estados do Brasil com maior índice de trabalho infantil. Temos crianças e jovens levando surras, sofrendo humilhações sempre não trazem dinheiro pra casa. Sem contar a exploração sexual infantil, que também tem a ver com isso. E é triste porque muitas crianças adoecem, até morrem em situações inadequadas e inaceitáveis de trabalho. Lamentável.
Hora de descruzar os braços
Como o objetivo desta coluna é te convidar a ação, bora falar do que é possível fazer. Começando pela denúncia. Para denunciar é só discar 100 do seu telefone em qualquer região do Brasil, qualquer dia da semana, 24h por dia. Aqui de Curitiba também pode denunciar pelo 156. Pela denúncia eles vão analisar e dar um encaminhamento, geralmente para o conselho tutelar mais próximo, pra que essa violação do direito da criança ou do adolescente não volte a acontecer.
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Outra coisa que a gente pode fazer é ficar atento. Ficar em estado de alerta, com o radar ligado para esse tipo de situação, para poder agir quando preciso. Também podemos falar disso com as crianças. E aqui vai um pedido especial pra você que está lendo e trabalha na área de saúde ou educação.
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Hospitais, unidades de saúde e escola são ambientes em que essa situação é mais facilmente percebida. Afinal, é nas unidades de saúde que os acidentes chegam, e é na escola que se percebe a ausência da criança, o comportamento que pode indicar violência e maus tratos. E percebendo qualquer situação assim, devemos denunciar imediatamente.
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Dessa forma já estamos ajudando e quem sabe até garantindo que uma criança tenha esperança de viver como criança, de estudar, de brincar, de sonhar e de ter um futuro melhor.
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