Estamos no Outubro Rosa e você aí já deve ter visto ou ouvido alguma coisa sobre o tema, né? Até porque esse ainda é o tipo de câncer mais comum e que mais mata no Brasil e no mundo. E eu não estou falando só com as mulheres não! Porque apesar de ser mais raro, os homens também podem ter câncer de mama, especialmente aqueles que passaram dos 60 anos.
Os professores têm superpoderes e merecem todo o reconhecimento
E por mais que a gente fale do assunto, da importância da prevenção, dos exames, ainda tem muita gente que não dá a atenção que o tema requer. Esses dias eu conversava com uma médica oncologista, a Dra. Maria Cristina Figueroa, que aliás faz um trabalho lindo de prevenção e cura do câncer de mama. E ela me contava que atendeu o caso de uma jovem, autista, cega, 100% dependente dos pais para os cuidados pessoais.
Essa moça só foi diagnosticada quando o caso já estava bem avançado, o câncer já tinha expandido para as axilas e até para parte dorsal do corpo. Isso aconteceu pela falta do exame, pela idade que também não era comum de desenvolver câncer, já que ela tinha menos de 30 anos, e também pela condição dessa jovem.
Dia Mundial da Pessoa Idosa: a melhor idade merece o melhor de nós
O tratamento dessa paciente era bem desafiador, porque pelo autismo ela teria dificuldades de ficar por horas numa quimio, com medicação na veia. E a Dra. Maria Cristina conseguiu um tratamento diferenciado, oral, e hoje a paciente tá em processo de cura, respondendo muito bem ao tratamento e emocionando toda a equipe médica. A lição de tudo isso? Como é importante o acesso ao diagnóstico precoce, ao tratamento adequado pra que a cura aconteça.
E por falar em cura…
As chances de cura aumentam muito quando o diagnóstico é feito no início da doença. O que é, sem dúvidas, uma ótima notícia. Mas quando eu falo em cura, não estou me referindo só à cura física. Porque quem passa por um câncer, que perde os cabelos, que muitas vezes precisa retirar a mama, também precisa de uma cura emocional, psicológica, espiritual. Muita gente perde a fé, se revolta, questiona “por que justo comigo?!” ou “por que na minha família?”.
Setembro Verde: vida também se doa
Mas o contrário também existe. Conheço pessoas que receberam o diagnóstico com serenidade, com a certeza de que a cura viria, que conseguiram manter o otimismo, a cabeça e as emoções em ordem. Que bom que essas pessoas existem pra serem fontes de inspiração pra todos nós. Porque as pessoas que passam por um câncer dessa forma, com fé, com foco na cura e não no vitimismo, são as pessoas que normalmente têm uma rede de apoio muito forte.
Uma rede de apoio é fundamental
Quando falo em rede de apoio, coloco a família em primeiro lugar, mas também o apoio dos amigos, da fé, da religião e das ONGs, que trabalham pra levar mais informação, esperança e cura pra essas pessoas. A Associação Amigas da mama, a ONG Embaixadoras do Bem, O Instituto Klass, não só dão apoio e orientação, como prestam serviços e realizam tratamentos na luta contra o câncer de mama. O trabalho realizado por essas organizações faz toda a diferença na vida de muitas pessoas e de muitas famílias.
Você pode ajudar a promover a inclusão de pessoas com deficiência
Então, se puder, ajude essa causa e colabore pra que elas possam contar mais histórias de cura, de superação, de aprendizado, de união da família, de esperança e fé. Aqui vão os contatos. E não esqueça dos seus exames! Sua saúde está em suas mãos.
- @embaixadorasdobemcwb
- @institutoklass – https://institutoklass.org.br/
- @amigasdamama – https://www.amigasdamama.org.br/
