Hoje, vamos falar sobre um tema muito especial. Você já ouviu falar em “família acolhedora”?

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Quando pensamos em alguém que acolhe, imaginamos uma pessoa prestativa, que cuida, se importa, que oferece um abrigo, um apoio, um carinho, certo? E é exatamente esse o papel da família acolhedora, definido pelos órgãos oficiais: receber crianças no sistema de lar temporário, acolhendo crianças e adolescentes que estão em abrigos até que eles possam ser reinseridos em suas famílias biológicas ou encaminhados para a adoção. 

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Essas famílias se comprometem a garantir uma convivência familiar e comunitária segura, uma atenção individualizada para a criança ou adolescente e os cuidados rotineiros como educação, atendimento à saúde, proteção, além de colaborar com a reaproximação da criança ou adolescente com a família de origem.

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Pré-requisitos

Para ser uma família acolhedora, é necessário cumprir alguns pré-requisitos definidos de acordo com cada localidade. Abaixo, listamos os critérios estabelecidos pela Prefeitura de Curitiba

  • Ser maior de 25 anos (o responsável pode ser casado ou solteiro);[AO5] 
  • O responsável e seu/sua cônjuge NÃO podem estar cadastrado no sistema de adoção;
  • Residir no município;
  • Não ter antecedentes criminais;
  • Ter disponibilidade para receber frequentemente visitas técnicas da Recriar em sua residência;
  • Participar de todas as palestras da capacitação;
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O acolhimento dura de alguns meses até um ano e meio ou dois. E apesar de os pré-requisitos serem importantíssimos, até para garantir a integridade dos acolhidos, o essencial é que a família acolhedora tenha estrutura física e emocional para receber a criança ou adolescente que está passando por um momento de vulnerabilidade e precisa de muito amor.

Como ajudar

Vemos tantas pessoas que desejam ter a experiência de cuidar de uma criança, são boas em lidar com os jovens, têm tanto amor e sabedoria para compartilhar, mas não querem ou não podem ter filhos no momento. Há também aqueles que têm filhos e ainda assim têm condições de ajudar e vontade de receber essas crianças e adolescentes, para ajudá-las, afinal o amor não se divide, se multiplica!

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Sentiu seu coração quentinho e pronto para acolher? Então, aqui estão três caminhos pra colaborar com essa causa:

  1. Se você gostou da ideia, mas ainda tem muitas dúvidas: conheça o trabalho da Recriar em www.recriarfamilia.wordpress.com, @recriarfamilias e canal Recriarfamilia 25 anos no YouTube! Além de família acolhedora, você vai encontrar outras opções, como o apadrinhamento afetivo, por exemplo;
  2. www.fas.curitiba.pr.gov.br/familiaacolhedora/;
  3. Se você não pode ajudar diretamente agora: compartilhe essa matéria do Causando e o a nossa postagem de hoje no Instagram @institutogrpcom e divulgue essa causa!

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E, claro, independente do caminho que escolher, saiba que estará fazendo a diferença na vida de crianças e jovens que precisam muito de uma referência saudável de família!


>>> Nos acompanhe por aqui todas as quartas-feiras, pela Rádio 98FM Curitiba e pelas redes sociais do Instituto GRPCOM @institutogrpcom