Família acolhedora: acolher é doar amor e receber em dobro!

Foto: Freepik

Hoje, vamos falar sobre um tema muito especial. Você já ouviu falar em “família acolhedora”?

Quando pensamos em alguém que acolhe, imaginamos uma pessoa prestativa, que cuida, se importa, que oferece um abrigo, um apoio, um carinho, certo? E é exatamente esse o papel da família acolhedora, definido pelos órgãos oficiais: receber crianças no sistema de lar temporário, acolhendo crianças e adolescentes que estão em abrigos até que eles possam ser reinseridos em suas famílias biológicas ou encaminhados para a adoção. 

>>> Fazer o bem, se exercitar e se emocionar; vem aí o The Hardest Run

Essas famílias se comprometem a garantir uma convivência familiar e comunitária segura, uma atenção individualizada para a criança ou adolescente e os cuidados rotineiros como educação, atendimento à saúde, proteção, além de colaborar com a reaproximação da criança ou adolescente com a família de origem.

+ Leia mais: Empregabilidade dos jovens: um desafio que você pode ajudar a superar

Pré-requisitos

Para ser uma família acolhedora, é necessário cumprir alguns pré-requisitos definidos de acordo com cada localidade. Abaixo, listamos os critérios estabelecidos pela Prefeitura de Curitiba

  • Ser maior de 25 anos (o responsável pode ser casado ou solteiro);[AO5] 
  • O responsável e seu/sua cônjuge NÃO podem estar cadastrado no sistema de adoção;
  • Residir no município;
  • Não ter antecedentes criminais;
  • Ter disponibilidade para receber frequentemente visitas técnicas da Recriar em sua residência;
  • Participar de todas as palestras da capacitação;

O acolhimento dura de alguns meses até um ano e meio ou dois. E apesar de os pré-requisitos serem importantíssimos, até para garantir a integridade dos acolhidos, o essencial é que a família acolhedora tenha estrutura física e emocional para receber a criança ou adolescente que está passando por um momento de vulnerabilidade e precisa de muito amor.

Como ajudar

Vemos tantas pessoas que desejam ter a experiência de cuidar de uma criança, são boas em lidar com os jovens, têm tanto amor e sabedoria para compartilhar, mas não querem ou não podem ter filhos no momento. Há também aqueles que têm filhos e ainda assim têm condições de ajudar e vontade de receber essas crianças e adolescentes, para ajudá-las, afinal o amor não se divide, se multiplica!

+ Leia mais: A juventude e as telas em excesso: como encontrar o equilíbrio

Sentiu seu coração quentinho e pronto para acolher? Então, aqui estão três caminhos pra colaborar com essa causa:

  1. Se você gostou da ideia, mas ainda tem muitas dúvidas: conheça o trabalho da Recriar em www.recriarfamilia.wordpress.com, @recriarfamilias e canal Recriarfamilia 25 anos no YouTube! Além de família acolhedora, você vai encontrar outras opções, como o apadrinhamento afetivo, por exemplo;
  2. www.fas.curitiba.pr.gov.br/familiaacolhedora/;
  3. Se você não pode ajudar diretamente agora: compartilhe essa matéria do Causando e o a nossa postagem de hoje no Instagram @institutogrpcom e divulgue essa causa!

+ Leia mais: Pequenas atitudes, grandes impactos; saiba como fazer a diferença pro meio ambiente

E, claro, independente do caminho que escolher, saiba que estará fazendo a diferença na vida de crianças e jovens que precisam muito de uma referência saudável de família!


>>> Nos acompanhe por aqui todas as quartas-feiras, pela Rádio 98FM Curitiba e pelas redes sociais do Instituto GRPCOM @institutogrpcom

Voltar ao topo