35 mulheres são agredidas por minuto; diga não à violência doméstica

Foto: Deposit Photos

O tema de hoje é bem sério. Fico muito triste de ver esses números, mas eles são reais: a cada minuto 35 mulheres são agredidas e a cada 6 horas uma mulher morre vítima de violência doméstica. Isso não é aceitável, não pode ser aceitável e não deve ser normalizado. A gente precisa fazer alguma coisa pra não ter que ver notícias a todo momento sobre o aumento nos índices de feminicídio aqui no Brasil.

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Os números de feminicídio são realmente apavorantes, só em 2023, 1437 mulheres foram mortas. Isso deixa a gente com um sentimento de tristeza, revolta, indignação e de inconformismo mesmo. E o pior é pensar que essa violência toda acontece dentro de casa e que é cometida na grande maioria por parceiros das vítimas, por ex-parceiros que não aceitam término de relacionamento e também por familiares dessas mulheres. Tudo isso é muito revoltante.

Violência não é só física

Muitas vezes a mulher demora a entender que está sofrendo violência, principalmente quando essa violência não é física. É importante você falar disso, porque existem muitas formas de violência doméstica: a física é uma forma, a violência moral é outra.

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Tem também a violência psicológica que é bem comum e causa grandes danos emocionais, tem a violência sexual e até a patrimonial que gera prejuízos aos bens e finanças da vítima. Então, se você é mulher ou tem mulheres próximas a você, além de identificar se está sofrendo violência, é importante pedir ajuda, denunciar, usar as medidas protetivas e se defender.

Proteja-se

E falando em se defender quero deixar aqui alguns canais de denúncia pra você que tá ouvindo a gente: Você pode ligar 180 que é uma central de atendimento que vai auxiliar e orientar as mulheres em situação de violência. Você pode ligar 190 pra Polícia Militar em caso de necessidade de atendimento imediato. E também pode ligar 153 pra Patrulha Maria da Penha se você já tem uma medida protetiva vigente.

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Muitas vezes achamos que isso só pode acontecer com a vizinha, na televisão, mas não, né? Qualquer pessoa pode se tornar uma vítima. E mesmo que você, leitor da Tribuna, não seja vítima, é importante conhecer os sinais, até pra saber orientar alguém próximo de você, pra saber onde buscar ajuda, onde denunciar situações de risco.

Como eu posso contribuir com essa causa?

Todos podemos contribuir com essa causa. Por isso já quero deixar mais duas dicas aqui pra você que se sensibilizou com o tema e quer ajudar de alguma forma.

+ Leia mais: Cinco motivos para você doar sangue (e salvar vidas) agora mesmo

Dica 1 – Na segunda dia 22/7, acontece a caminhada do meio-dia. Um evento que faz parte da programação da Campanha Paraná Unido no Combate ao Feminicídio. Em Curitiba, o ponto de encontro será a Praça Santos Andrade e a caminhada vai até a boca maldita. A concentração começa 11h30 da manhã e você pode participar.

Dica 2 – O Instituto Elos invisíveis tem um programa fantástico de combate à violência doméstica e familiar. Eles levam palestras e conhecimento para grupos de pessoas que querem saber mais sobre o tema, que precisam se proteger e ajudam milhares de mulheres em situação de vulnerabilidade emocional, social e que estão em risco. Então vale a pena conhecer o trabalho da ONG e ajudar como for possível. A gente deixou os contatos aqui embaixo pra te dar uma ajudinha. E então, bora causar o bem?

Instituto Elos Invisíveis no Insta: @elosinvisiveis

Site: www.elosinvisiveis.com.br

e-mail de contato: elosinvisiveis@gmail.com

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