Racismo ambiental: você sabe o que é?

No dia 20 de novembro celebrou-se o Dia da Consciência Negra e o movimento @sosarthurbernardes mais uma vez se organizou para mostrar o quanto é importante a ocupação desse espaço urbano de muita Natureza! Várias atividades aconteceram no Parque Linear, como pintura com tintas naturais, yoga e roda de conversa, dentre outras.

Na roda de conversa, com a presença de Rubens Mentor (morador do bairro Sabará, na CIC) e mediado por Bernadete Brandão, o tema discutido foi RACISMO AMBIENTAL. Você já ouviu falar?

O racismo ambiental é uma questão complexa que aborda como comunidades marginalizadas, muitas vezes compostas por pessoas negras, indígenas e de baixa renda, são desproporcionalmente afetadas por problemas ambientais e catástrofes climáticas.

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Essas comunidades enfrentam desafios como poluição, falta de acesso à água potável e exposição a resíduos tóxicos. Racismo ambiental refere-se a políticas, práticas e regulamentos que discriminam intencional ou não intencionalmente comunidades racializadas, resultando em condições de vida insalubres e inseguras. Isso pode incluir a localização de indústrias poluentes, muitas vezes próximas a bairros de minorias raciais, falta de infraestrutura, onde serviços básicos como saneamento e coleta de lixo são frequentemente negligenciados em áreas marginalizadas, e desigualdade no acesso a áreas verdes, impactando a qualidade de vida.

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Além dos problemas diários, essas comunidades estão mais vulneráveis a desastres climáticos, como enchentes, furacões e ondas de calor. Fatores de risco incluem a localização em áreas propensas a desastres naturais, infraestrutura precária, com construções frágeis e falta de planejamento urbano adequado, e recursos limitados que reduzem a capacidade de recuperação e acesso a ajuda emergencial.

Os impactos e desafios incluem problemas de saúde, como doenças respiratórias e de pele devido à poluição e desastres climáticos, a depreciação do valor das propriedades e falta de investimento que afetam a estabilidade econômica, e questões de justiça social, destacando a necessidade de equidade e inclusão.

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O caminho para a solução do combate ao racismo ambiental envolve implementar políticas inclusivas que garantam a participação das comunidades afetadas nas decisões ambientais e de gestão de desastres, aumentar a conscientização sobre como o racismo ambiental afeta diferentes grupos, e direcionar investimentos sustentáveis para melhorar a infraestrutura e a saúde ambiental em comunidades marginalizadas.

O Dia da Consciência Negra nos lembrou da importância de refletir e agir contra todas as formas de desigualdade, incluindo o racismo ambiental, que impacta diretamente as comunidades marginalizadas.

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Eventos como o promovido pelo movimento @sosarthurbernardes são essenciais para fomentar diálogos, conscientizar e engajar a sociedade na construção de um futuro mais justo e sustentável.

Que possamos continuar ocupando espaços de troca e aprendizado como esse Parque linear que corre sérios riscos, avançando na luta por equidade e respeito ao meio ambiente e às pessoas que dele dependem, no exercício pleno de nossa cidadania.

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