Dias atrás me chamou a atenção um texto que apareceu no meu feed: custo ambiental da IA pouco conhecido – pegada hídrica. Na hora entrei no link para ler todo o artigo.
Para minha alegria e surpresa, essa semana, em participação na Semana Pedagógica da Uninter, onde dou aula na graduação, trouxe aos professores a autora do texto que acabei de mencionar e que coincidentemente eu havia compartilhado antes: Dora Kaufman – uma doutora renomada, pesquisadora e educadora brasileira, reconhecida por sua contribuição nas áreas de ciência da computação e tecnologia com doutorado em Ciência da Computação pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), que consolidou-se como uma especialista em Inteligência Artificial (IA) e interação humano-computador.
No texto e na palestra, Kaufman destacou dois grandes desafios que estamos enfrentando atualmente: a INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL e as MUDANÇAS CLIMÁTICAS. Pensei comigo: “ambos com forte ligação com as causas que abraço”.
Dora discorreu sobre os benefícios da IA para a sustentabilidade e mostrou preocupação de como as mudanças e adaptações transcorrerão e coexistirão com muitos desafios significativos, especialmente no contexto dos grandes data centers.
Ela destacou a preocupação com o elevado consumo de recursos, em especial água para resfriamento, necessários para manter essas infraestruturas operacionais. O aumento da demanda por processamento de dados impõe uma pressão adicional sobre os recursos hídricos, levantando questões sobre a sustentabilidade dessa abordagem. A gestão eficiente desses centros, aliada a avanços em tecnologias de resfriamento mais sustentáveis, torna-se imperativa para conciliar o progresso da IA com a preservação ambiental, desafiando-nos a encontrar soluções inovadoras para mitigar esses impactos.
Enquanto isso, nós, cidadãos, temos a obrigação de mudarmos nossos hábitos. Já passou da hora. Fazer aquilo que já está ao nosso alcance é atitude inadiável. Vou deixar aqui um link aqui com algumas dicas fáceis ao alcance de todos (mas leiam e apliquem, tá?!).
Precisamos equilibrar a equação enquanto o planeta se (re) organiza (assim torcemos que aconteça) para grandes transições que envolvem temas que estão estreitamente ligados à gerência de grandes potências (países). Quero acreditar que existe uma autorregulação do universo, uma busca ao equilíbrio, uma força maior que rege aquilo que não temos ainda a capacidade de clara compreensão, para que grandes transformações e evoluções aconteçam na sociedade.
Quero continuar acreditando nas boas causas. Nas lutas diárias de cada pessoa por aquilo em que acredita. (Afinal ninguém luta por aquilo que não acredita, não é mesmo?)
Sigamos. Seja na incerteza ou na falta de clareza ainda nessa caminhada. Sigamos na direção certa da busca do tamanho da nossa consciência e de nossa ação. Que essa caminhada seja apreciada e que ao final do dia possamos entender que por inteligência nossa ou artificial, fizemos o nosso melhor e contribuímos com mais um tijolo de conhecimento.