“É triste e em desequilíbrio”: Prefeitura retoma obras da Arthur Bernardes

Pássaro perdido no meio das obras da Arthur Bernardes. Foto: Movimento SPS Arthur Bernardes

Quando imagem e som são destoantes e incomodam é porque está claramente nos mostrando que o caminho não é esse… Quando a decisão é arbitrária e o órgão do governo não ouve a população o som é esse e a imagem é essa…

É triste e em desequilíbrio.

Não podemos mais achar normal tudo isso que esta acontecendo aqui em Curitiba e em varios outros lugares no Brasil e no mundo. Temos sim que nos indignarmos. Temos que abraçar árvores, colocar-se na frente das máquinas e botar a boca no trombone, na flauta, no saxofone e na gaita se for preciso.

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Bater panela, fazer cartaz, amarrar faixa em árvores, distribuir panfletos, fazer plantão e estar atento ao grupo que se organizou de forma exemplar.

Fazer barulho e mostrar em tempo real nas redes sociais o resultado do DIÁLOGO QUE NAO ACONTECEU.

Tudo isso que mencionei a Prefeitura de Curitiba @curitiba_pmc ignorou. Nada mais do que respostas prontas e iguais aos vários que se manifestaram em seus canais de comunicação. E pasmem: alguns foram até bloqueados 🚫 nas redes sociais.

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Parece um pesadelo. Um louco devaneio estar vendo tudo isso se eu não tivesse lido esse trecho do texto escrito pelo próprio Rafael Graça que diz ” A araucaria é uma espécie que começou há 250 milhões de anos. Destrui-la é rasgar as próprias entranhas da Terra. Mesmo que sobrevenha o cataclisma, a morte anunciada da proto-especie ainda restará o sonho da sua semeadura no imaginário coletivo” , que em linguagem mais simples quer dizer que destruir a ARAUCÁRIA é como machucar profundamente a Terra. Mesmo se acontecer um grande desastre, e a espécie original desaparecer, ainda ficará a ideia de plantá-la de novo na memória das pessoas.

Pois é. E esse desastre está sendo causado pelo próprio autor da poetica que fala das ARAUCÁRIAS? Não entendo. De verdade… E sem nem sequer ouvir a população que de forma exemplar se oeganizou inclusive tecnicamente para debater o assunto e propor uma saída mais “atualizada” e coerente com o cenário de sequenciais desastres climáticos que vem acontecendo em cadeia em 2024?

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Não é possível que os responsáveis técnicos da prefeitura ainda insistam que essa é a melhor escolha para as obras do Inter 2. Ou será que eles não tem escolha? Reticências …

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