Dia da mulher: Aplauda, vibre, torça e lute!

Mulher em Curitiba olha para um pinheiro
Foto: Arquivo/Tribuna do Paraná.

“Olá, me chamo Ana, sou professora, empresária, separada, mãe da Giulia e nunca fui apedrejada. Sou dona de uma microempresa individual, tenho um perfil nas redes sociais sobre sustentabilidade e posso sair de casa quando, como e com quem eu quiser. Já viajei o mundo sozinha, fui, voltei, experimentei, gostei ou não gostei. Usei vestido longo, curto, usei trajes de banho inclusive biquíni. Já usei até calça e muitas vezes soltei o meu cabelo. Sempre carrego um livro comigo pois eu adoro ler – sempre gosto de aprender alguma coisa nova! Ganho o meu dinheiro e o gasto também – onde eu quiser…às vezes até me arrependo de algumas compras. Ando de bicicleta e já pratiquei muito esporte, inclusive desde pequenininha. Sei dirigir e já votei várias vezes. Já tomei várias decisões e algumas delas sem pedir a opinião de ninguém. Já trabalhei em cargos e liderança, inclusive à frente de equipes que continham homens!!!”

Parece uma história simples, comum, normal, mediana, porém as entrelinhas da narrativa gritam conquistas femininas importantes, alcançadas ao longo da história com muita luta, coragem e superação de todo um grupo social. É a resultante de uma somatória.

Segundo a ONU, a importância de ter em um dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável a temática da igualdade de gêneros é dar atenção e ação a muitos problemas que assolam as mulheres e meninas de todos os países do mundo. Esse objetivo da Agenda 2030 da ONU, ODS 5, está voltado para essa causa, referindo-se ao alcance da igualdade de gênero e o empoderamento de mulheres e meninas, e “visa intensificar as ações, não apenas nas áreas de saúde, educação e trabalho, mas especialmente no combate às discriminações e violências baseadas no gênero”.

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De acordo com dados do IPEA, a porcentagem de mulheres em posições gerenciais (que é um dos indicadores da igualdade de gênero), em 2017, era de 39,2% e dos homens de 60,8% e o tempo gasto em trabalhos domésticos não remunerados por mulheres, também em 2017, era de 11,5 horas por dia e dos homens de 5,1 horas.

O caminho foi e ainda é árduo, dolorido, longo, mas com muitas conquistas.

Vamos enxergar isso em nós, nas pessoas próximas e nas pessoas do mundo. Vamos caminhar sempre seguindo em frente, valorizando cada degrau galgado, cada “numerinho” inserido na gigantesca planilha do Excel do universo. Assim, talvez possamos conhecer histórias mais humanas em qualquer lugar do mundo, muito semelhantes àquele relato “comum” descrito no início deste texto, mas que esconde nas entrelinhas muita luta, muita lágrima, muito suor e muita superação que fizeram parte de todas as conquistas sociais de várias gerações de mulheres e que contribuíram para a construção do cenário que nos é apresentado atualmente.

Por tudo isso e muito mais, vamos escolher e apoiar ideias que sustentem essa mentalidade da valorização da caminhada feminina no mundo. Por isso, cada vez que uma mulher se destacar profissionalmente, APLAUDA.

Cada vez que uma mulher conquistar destaque em competições internacionais, VIBRE.

TORÇA para que cada uma delas alcance suas conquistas e que a sociedade não permita mais o retrocesso.

ALEGRE-SE quando certas ideias desrespeitosas e retrógradas ficarem pelo caminho.

Enfim, ADMIRE, ELOGIE E EVOLUA.

Feliz dia da MULHER!!!

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