Caso Rio Grande do Sul: Combate às mudanças climáticas é cada vez mais urgente

A urgência em combater as mudanças climáticas é cada vez mais evidente à medida que os impactos devastadores se tornam mais frequentes e intensos em todo o mundo. Indicadores-chave, como o aumento da temperatura média global, a elevação do nível do mar, o derretimento acelerado das calotas polares e glaciais, bem como o aumento na frequência e severidade de eventos extremos como furacões, ondas de calor, incêndios florestais, secas, chuvas torrenciais e inundações, como está acontecendo no estado do Rio Grande do Sul, são alertas claros de que ações imediatas são necessárias.

Diante dessas recentes chuvas e inundações sem precedentes que assolaram e ainda assolam o estado do Rio Grande do Sul, já passou da hora de reconhecer que esses eventos extremos não são apenas coincidências isoladas, mas sim sintomas alarmantes das mudanças climáticas em curso, que insistem em bater em uma porta cada vez mais perto da nossa – se é que já não bateu. As imagens de comunidades inteiras inundadas e famílias desabrigadas ou esperando por socorro, animais com risco de afogamento, socorros que não chegam a tempo servem como um lembrete contundente do impacto real e imediato das alterações climáticas em nosso meio ambiente e em nossas vidas. Esses eventos extremos não apenas colocam em risco a segurança e o bem-estar das pessoas, mas também destacam a necessidade urgente de medidas de adaptação e mitigação para enfrentar os desafios climáticos emergentes. E pode começar com atitudes adotadas por cada um de nós, cidadãos habitantes desse planeta que grita por socorro já há um bom tempo.

Que tal relembrar algumas dicas aqui?

Diante desse cenário, devemos explorar estratégias e abordagens para enfrentar o desafio das mudanças climáticas, com foco especial no Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 13, que visa a atuação no combate dessas mudanças.

Em cada um desses itens tem muita coisa para se fazer. E nesse momento? Podemos iniciar fazendo um pix. Um pix de qualquer valor, pois a situação agora é de emergência e não temos nem o que discutir aqui. Se puder, faça. Se não puder, compartilhe!

E em seguida o que precisamos definitivamente fazer? É diminuir a nossa pegada de carbono, que é uma medida do total de gases de efeito estufa emitidos direta ou indiretamente por uma pessoa, organização, evento ou produto, expressa em toneladas de dióxido de carbono equivalente (CO2e). Ela reflete o impacto ambiental das atividades humanas, incluindo o consumo de energia, transporte, alimentação, entre outros. (Já falei disso naquele outro artigo do link que coloquei há pouco aqui).

Nesse artigo de eu havia listado 10 atitudes, mas hoje eu acrescentaria mais algumas ações para serem colocadas em prática já, imediatamente, agora, “ride now”:

1) Pense com muito amor, carinho e consciência em quem você irá votar nas próximas eleições. Esse candidato deve minimamente estar por dentro dessa temática, porque senão as demais não terão nem condições de acontecerem.

2) Valorize as suas pequenas atitudes de mudança, como a recusa da sacolinha no mercado, o uso da sua própria caneca no ambiente de trabalho, o “ir á pe”, a separação de resíduos, o não jogar lixo no chão, dentre outras tão simples mas que iniciam o fio da meada da sustentabilidade.

3) Reduza o consumo especialmente de carne vermelha e laticínios, que têm uma pegada de carbono significativa associada à produção. Repense sua dieta.

4) Pense em cultivar uma horta em casa.

5) Composte. Você vai amar as minhocas e o que elas e seu grupinho amigo fazem pela natureza e nosso planeta.

6) Cuide dos pequenos consumos de água e energia. Feche a torneira para ensaboar a louça e enquanto escova os dentes. Apague as luzes e não deixe equipamentos ligados em stand by (um exemplo é o carregador ligado na tomada sem o equipamento a ser carregado estar lá). O pouco de cada um de nós é muito no resultado final.

7) Opte sempre por alternativas reutilizáveis, como sacolas de tecido, garrafas de água recarregáveis, talheres de metal e canudos de vidro ou metal.

8) Reutilize. Pratique o upcycling.

9) Aumente seu círculo sustentável. Apoie causas e conheça projetos. Deixe-se sensibilizar.

10) Faça o pix para o Rio Grande do Sul. SOS Rio Grande do Sul. Foi restabelecida a chave Pix (CNPJ: 92.958.800/0001-38)

Vamos lá! É possível! Venha para esse movimento!

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