Seis bares de Curitiba que irão fazer sucesso em 2025; Bairro tradicional inaugura boteco!

O ano de 2025 promete ser especial para seis bares em Curitiba. Vai ter novidade no bairro Bacacheri para os próximos meses, no gigante Tatuquara com estreia no cardápio e todos de olho no concurso Comida Di Buteco, evento gastronômico que já virou tradição em várias localidades do Brasil. Bar Gente Fina Social Clube, Rosti Bar, Dom Rodrigo, Barbaran, Bar do Careca e Casa Velha prometem agradar o público na nova temporada.

A grande atração para 2025 é a inauguração do Bar Gente Fina Social Clube, na Rua México, 86,no Bacacheri. O responsável é o Ewerton Antunes, um empreendedor nato, dono do Bar Otelo.

“A proposta do Gente Fina é ser uma sede sócio-recreativa de um clube com um pé no botequim que o vovô frequentava e comprava um doce para o neto, e na cozinha ter o amor afetivo da vovó. Vai ter vaca atolada, chopp Brahma, filé de igreja, caipirinhas, dobradinha, cerveja “canela de pedreiro”, galinhada com polenta, carne de onça, batidinhas artesanais, lambari frito, espetinhos na brasa, com brinquedoteca pros pequenos, deck externo pet friendly, música boa ao vivo, campeonato de pebolim, truco e vareta”, disse Ewerton. A previsão de abertura para fevereiro.

Rosti Bar

No coração do povo e da região sul de Curitiba. Um bar pulsante que abraça todos os públicos com seu jeito familiar e carinhoso em tratar as pessoas de maneira simples e honesta. O Rosti Bar & Food, no bairro Tatuquara, entrou na rota dos curitibanos com seus petiscos e muita venda de cerveja.

Localizado da famosa Rua Enette Dubard, ponto mais conhecido do bairro, o Rosti se destaca além das “fronteiras”. Se citar algum boteco nas proximidades do Sítio Cercado, Cidade Industrial (CIC), Umbará, Pinheirinho e Campo de Santana, é obrigatório colocar na frase o Rosti Bar.

Para 2025, novidade no cardápio de batata suíça, especialidade da casa. Fábio Aparecido de Oliveira e sua esposa, Fabíola Bage Neves, e equipe, já testaram ideias e alguns clientes já aprovaram. Aqui vai um depoimento, o Rosti em 2025 vai entrar ainda mais forte no concurso Comida Di Boteco, ano passado ficou em nono no prato, e foi segundo bar que mais vendeu a cerveja Eisenbahn. “Não somos diferentes de ninguém, somos todos iguais. A essência do bar é o sonho que colocamos lá atrás. Não temos briga, não tem confusão, é respeito. Batalhamos muito, o sabor da vitória é a nossa humildade”, completou Fábio.

Dom Rodrigo

O campeão dos campeões dos botecos de Curitiba. Lugar que tem cheiro e alma de bar, em que o cliente vai embora querendo mais. Dom Rodrigo, no bairro de Santa Felicidade, é um recanto botequeiro simples, mesas de madeira, sem placa luminosa com o nome, estufa de vina e linguiça, bolachas de copo na parede e espaço da vitória.Um verdadeiro templo do petisco e da espuma gelada regada a prêmios. 

Dom Rodrigo Bar e Petiscaria, está localizado na movimentada Avenida Vereador Toaldo Túlio, meio que divisa com o São Braz. O estabelecimento que surgiu em 2001, tem o comando do casal Rodrigo Grandal Domingues e Ledi Godinho. A dupla é perfeita, no olhar e no trato com os clientes, sorriso e disposição em empreender, sem esquecer do passado em que vendiam espetinhos e galões de batida de maracujá. 

Sanduíches típicos de um tradicional boteco curitibano como o pão com bife, pão com pernil temperado com muito cheiro-verde, bolinho de bacalhau nas quintas-feiras, pastel com recheio explodindo na boca e o gigante espeto de mignon com meio quilo de carne, cebola, tomate e bacon no prato é de acabar com o regime na hora. Aqui vai uma dica: caldinho de siri, melhor eu nunca vi!.

“O calor humano ajuda no preparo. Mantemos a essência de boteco, mesmo que hoje a gente tenha o lado comercial aflorado. Acredito que 70% dos clientes são de fora do bairro, antes eu conhecia todos, mas fazemos o maior esforço em agradar. Não penso em aumentar o bar, seguimos a nossa estratégia, somos atenciosos em todos os processos como a troca do óleo diária e uma cozinha rápida”, garantiu Rodrigo, o cara que tem o DOM de servir e transformar vidas. 

BarBaran

O melhor bar de Curitiba. Essa frase é comum ouvir entre os botequeiros da cidade ou mesmo dos “concorrentes” que estão no ramo do boteco. O premiado BarBaran, localizado no Centro de Curitiba, não tem placa de identificação e a entrada é quase secreta.

Antes de entrar por uma garagem na Alameda Augusto Stellfeld, 799, à direita da placa da Sociedade Ucraniana do Brasil, um corredor comprido leva a uma porta à esquerda que proporcionará a uma rica história de um país do leste europeu com costumes e tradições na dança e da ótima gastronomia.

Ao dar o primeiro passo em um salão com piso original e que se respira conhecimento, os olhos dos clientes brilham com tamanha identificação de bar. No lindo cardápio do BarBaran quem tem a imagem da Catedral de Santa Sofia em Kiev, capital da Ucrânia, é daqueles que dá vontade de pedir tudo. A varenek (pastéis cozidos ucranianos), holoptchi (charutos de repolho), combinado ucraniano ou mesmo a borscht (sopa de beterraba com costelinha defumada e carne moída) são ótimas sugestões para quem deseja experimentar a gastronomia ucraniana.

“A sopa borscht tem um aumento no pedido no inverno como também o caldinho de feijão e dobradinha. O campeão é o bolinho de carne, depois a carne de onça e o varenek. Tivemos momentos difíceis, prejuízo nos três primeiros anos, perrengues e a pandemia levou todas as minhas economias. Sobrevivemos e seguimos”, completou Igor Mazepa Baran, o homem acostumado a levantar troféus em concursos e festivais que sacramentam a opinião popular do BarBaran, o melhor bar de Curitiba.

Bar do Careca

Localizado na Rua Doutor Alfredo Viêira Barcelos, no bairro Uberaba, o Boteco do Careca, é referência em qualidade. No antigo imóvel que um dia foi uma mercearia e tem a proteção da imagem de Nossa Senhora Aparecida, o bar tem um astral daqueles que deixa qualquer pessoa animada. É comida boa, cerveja gelada e risada, um verdadeiro combo do sorriso. Para 2025, existe plano de reforma no espaço para melhor atender.

No Careca, é 100% boteco e 0% gourmet. No cardápio tem as pingas com os nomes dos clientes, ou seja, uma homenagem aos amigos. Tem a do Tatu, é café com conhaque, do Drzinho que é Campari com Smirnoff”. O destaque está no rolo de torresmo. Crocante, macio e feito na banha, deixando qualquer um babando. Além de saborosa, a apresentação do prato é perfeita. Nota 10 e com louvor.

“A essência do boteco vai existir e sempre será valorizado, mas foi preciso informatizar serviços para proporcionar mais qualidade ao cliente. Tem coisas a melhorar e os planos de ampliação já estão sendo traçados, sem perder a nossa cara. Eu mesmo gosto de dar as boas-vindas para as pessoas que entram no Careca, e não podemos perder essa identidade”, reforçou Cassiano, gerente do Boteco do Careca.

Casa Velha

O Casa Velha, no bairro Abranches, em Curitiba, fundado em 1927, é patrimônio dos botecos. O imóvel simples de dois andares atrai olhares e curiosidade de uma região marcada por lendas como a da loira fantasma na década de 1970 ou mesmo dos bailes e festas do Abranchão que avançava a madrugada na beira da Rodovia dos Minérios. 

O “boteco dos polacos” como era chamado o Casa Velha, faz o cliente recordar momentos da infância e adolescência. Desde a entrada com vista para a Avenida Mateus Leme, em um entroncamento com o Cemitério do Abranches, ou mesmo ao dar o primeiro passo no piso de madeira dentro do bar, o estabelecimento “respira” cultura e história de Curitiba. Uma dica: Estar em um fim de tarde em uma das salas reservas do Casa Velha, proporciona uma explosão de sentimentos que aliviam a alma de qualquer um!

No bar, os petiscos e a feijoada servida aos sábados saem da cozinha por um pequeno elevador que demora aproximadamente 40 segundos para chegar ao salão. No cardápio, o campeão é o Bola Cheia (um bolinho de carne recheado com queijo provolone), premiado em concursos. No cardápio que não é digital, destaques ainda para o croquete de carne de panela (Nota 10), torresmo da casa e o bolinho de mandioca com carne seca.

O Casa Velha é patrimônio de Curitiba, uma valiosa história de vida e superação. “Aqui é a minha vida, eu gosto tanto que estou há 33 anos no balcão mesmo depois de ter quebrado a perna, fraturado sete costelas,  furado o pulmão e ter tido um AVC ”, completou Fernando Mickosz, o guerreiro do Abranches que tem a companhia da vibrante Rosane Maria Bazanella.

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