Hoje inauguramos essa nova coluna na Tribuna do Paraná. Aqui falaremos sobre finanças pessoais, dicas de economia, planejamento e investimentos. Para iniciar nosso tema, nada melhor do que responder uma pergunta que parece óbvia: por que eu preciso disso?
Vamos lá. A resposta aqui vem em forma de muitas perguntas. Você sabe exatamente o quanto gasta? Você sabe o quanto pagou de juros, multas por atraso ou quanto desconto perdeu por não ter o dinheiro para pagamento à vista? Você consegue poupar? Quanto eu preciso para a aposentadoria? Onde e como investir? Quanto tempo eu vou gastar organizando minhas finanças?
Essas são algumas das questões que tentaremos responder de forma fácil e objetiva.
Para começo de conversa, cuidar do seu bolso é parte crucial da sua vida e bem-estar. Sem um planejamento financeiro adequado você não alcançará seus sonhos. Sem dinheiro, o sentimento é de frustração e até certo ponto ansiedade pelo próximo pagamento. Caso a situação seja pior e estejamos endividados, os sintomas são facilmente identificáveis: ansiedade, distúrbios do sono, irritabilidade, falta de concentração e envelhecimento precoce. Alguns recorrem a medidas extremas, como o crime ou o suicídio.
Para evitar tudo isso e fazer você se sentir melhor, aqui estamos! E nossa primeira lição será: como mapear as minhas contas!
1) Enfrente a realidade: precisamos saber exatamente como gastamos, para quem e quanto devemos e se há algum rombo em nosso orçamento. Pior do que saber quanto vai faltar no final do mês é não ter a menor ideia além da certeza de que vai faltar.
2) Comece a escrever/planilhar: pegue uma planilha ou caderno e comece a mapear TODOS os seus gastos relevantes e recebimentos. Categorize de forma simplificada, como por exemplo: Receitas; Investimentos; Despesas Fixas; Despesas Variáveis; Imprevistos e Adicionais. Mais tarde detalharemos cada um desses itens.
3) Início do orçamento: se até o governo que é um exímio perdulário tem um orçamento, porque você ainda não fez o seu? Com as contas separadas em categorias vamos saber onde gastamos e como gastamos. Também sabemos quanto recebemos e assim, descobrir onde podemos cortar e quanto conseguimos investir antes mesmo de receber o pagamento. É aí que mora o segredo da riqueza! Também entraremos em detalhes em breve.
Espero que esses primeiros passos possam abrir seus olhos para a realidade: você é o senhor do seu futuro, e como tal, é preciso planejá-lo. No mundo atual, se perder financeiramente é fácil, mas mesmo em tempos de crise, todo problema pode ser contornado. A pessoa que assume sua condição financeira é capaz de transformá-la. Depende só de você (e talvez, de acompanhar um pouquinho mais de perto essa coluna semanal…).
Um grande abraço,
João Guilherme Penteado