Whisky e Hambúrger é a terceira peça de uma série que vem sendo desenvolvida pelo diretor e dramaturgo londrinense Mário Bortolotto, conhecido por seus textos ácidos e temas de violência urbana, os personagens marginais, que fazem parte do currículo do Grupo Cemitério de Automóveis há mais de trinta anos, agora ganham um recorte maduro e dialogam de forma direta com os anseios, tropeços e desilusões da vida, oferecendo ao espectador um vasto panorama das relações humanas. Não há tempo a perder com efeitos. Não há espaço para o que não seja essencial. O fato de que os textos, Borrasca,  A pior das intenções e Whisky e Hambúrguer, guardem aproximações temáticas (sobretudo a amizade) e formais (um espaço curto de tempo, duas personagens, mobiliário mínimo e luz objetiva) não aponta, necessariamente, a guinada subjetiva (e estrutural) da sua dramaturgia recente. A superfície cristalina e radicalmente direta desses textos remetem a trágicos passeios em família presentes em filmes de suspense com assassinos seriais. Algo como: as bagagens no carro e as crianças no banco de trás, escutando uma música qualquer no toca-fitas. Eles irão passar mais um fim de semana na praia, e todos parecem felizes, e cantam juntos uma daquelas canções que as famílias cantam juntas quando se reúnem. Um pouco mais à frente, quem nota primeiro é o filho menor, um carro no acostamento com os piscas acesos. O pai oferece carona ao sujeito enorme e que usa botas de caubói. O que era antes um passeio em família é agora uma descida ao inferno. A placidez e a normalidade dão lugar ao acidente. Seus textos são como lagos congelados. Você pode patinar em lagos congelados, mas não existe qualquer possibilidade de segurança, e mesmo que as placas indiquem perigo, recue, esqueça isso, você insiste em seguir adiante. Numa pista de gelo, como na vida, estamos à mercê das contingências e das escolhas escassas. As peças de Mário Bortolotto, geralmente constituem-se de pequenos acidentes irreversíveis. Os pequenos acidentes são piores do que os acidentes fatais. Os acidentes fatais encerram a vida (o que pode ser um alívio). Os pequenos acidentes permitem que você sobreviva. Apesar das sequelas, apesar da dor, apesar de tudo. As personagens de Bortolotto sobrevivem, acima de tudo.

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A atriz Patrícia Vilela

Party at the mall, um sucesso

O Party at the mall movimentou os fashionistas curitibanos nessa quinta-feira (20) no ParkShoppingBarigüi.
O evento contou com a participação de mais 120 lojas com promoções, decoração especial, atrações musicais e muitos serviços exclusivos para apresentar o que existe de melhor na moda de um jeito diferente.

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A empresária Isaura Hillani, a gerente de marketing do ParkShoppingBarigüi, Silvia Pires Omairy, a primeira dama, Fernanda Richa e a superintendente do shopping, Jacqueline Vieira de Lemos.
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A ex-modelo e escritora Michelli Provensi que lançou seu livro “É preciso rodar o mundo”, durante a festa

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As Deendjers com o hair stylist Viktor I
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As Deendjers com DJ Boss in Drama
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Os sócios da Taste, Renan Molin e Sandro Pimentel, ladeando a gerente de marketing do ParkShoppingBarigüi, Silvia Pires Omairy, e a superintendente do shopping Jacqueline Vieira de Lemos
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Maria Eugênia Cuconic foi uma das DJ’s que agitou um dos lounges da festa

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