O Direito brasileiro não oferece segurança jurídica nem previsibilidade ao jurisdicionado, pois cada juiz pode decidir os casos da forma como melhor entender. A partir desta constatação, o advogado William Pugliese, professor substituto da Universidade Federal do Paraná, da Academia Brasileira de Direito Constitucional (ABDConst) e da ESA – Escola Superior de Advocacia da OAB Paraná, escreveu o livro “Precedentes e a Civil Law Brasileira – interpretação e aplicação do Novo Código de Processo Civil”. Publicado pela Thomas Reuters Revista dos Tribunais, a obra tem lançamento marcado para quinta-feira (1º/12). A noite de autógrafo acontece às 18h30, no salão nobre do prédio histórico da Universidade Federal do Paraná, em Curitiba.

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Lançamento da obra está marcado para dia 1º de dezembro, no salão nobre do Prédio Histórico da UFPR.

No livro, fruto de pesquisa realizada no curso de mestrado, no Programa de Pós-graduação em Direito da UFPR, o autor defende a necessidade de um sistema coeso em que as decisões sejam uniformes e o direito seja igual para os casos iguais. Para tanto, Pugliese buscou a inspiração na common law e encontrou na teoria dos precedentes um importante instrumento para a preservação da coerência do sistema jurídico. A coleção em que o livro foi publicado conta com a coordenação dos professores Luiz Guilherme Marinoni, Sérgio Cruz Arenhart e Daniel Mitidiero.

Mulheres se reúnem para falar sobre tecnologia

Iniciativas independentes e eventos apoiadores fazem público feminino crescer em áreas antes predominantemente masculinas. Na foto Fabíola Paes. Crédito Daniel Derevecki

No dia 10 de dezembro, a TechLadies – uma rede de apoio criada para empoderar mulheres interessadas em ingressar na área de Tecnologia da Informação – promove um encontro para a troca de experiências, discussão sobre os desafios do setor e conexão entre as participantes. Gratuito e aberto ao público, o evento acontece na Universidade Positivo, a partir das 9h.  A baixa participação das mulheres em setores de ciência e tecnologia é um assunto que tem ganhado força no Brasil e no mundo. Em 2014, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) divulgou uma pesquisa com resultados que apontam que apenas 30% dos pesquisadores no mundo são mulheres. Além disso, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) realizada em 2009, no Brasil, mostra que apenas 20% das 520 mil pessoas que trabalhavam com Tecnologia da Informação eram mulheres. Debora Bina, aluna do terceiro ano do curso de Sistemas de Informação da Universidade Positivo (UP), de Curitiba, é uma das apenas 5 mulheres em uma turma de 35 estudantes e, no trabalho, é a única mulher da equipe de 20 pessoas. Ela conta que a decisão pela área tecnológica não era o esperado para sua vida acadêmica, enquanto mulher. “Sempre pensei em cursar Moda, mas quando optei por Sistemas de Informação, minha família ficou surpresa. Eu via no rosto deles que pensavam que tecnologia não é para meninas”, afirma.  Segundo Debora, essa situação é uma consequência cultural, uma vez que as meninas são criadas para ter interesse em outras áreas. “Desde a infância, somos presenteadas com bonecas, enquanto os meninos ganham carros com controle remoto, blocos de construção e robôs”, expõe. Para ela, as crianças, de todos os gêneros, deveriam ter contato com a programação e disciplinas tecnológicas desde o Ensino Básico.

Gabriela Saori Hara. Foto: divulgação

Os números desiguais estimulam mulheres, e homens, de todo o mundo a criarem iniciativas que incluam o público feminino nessas áreas. Para apoiar e valorizar a atuação feminina no mercado, Debora e as colegas de turma criaram o Make Up Code, movimento que tem como objetivo reunir e incentivar as mulheres a criarem e inovarem na esfera tecnológica. Uma das integrantes do grupo, Gabriela Saori Hara, também estudante de Sistemas de Informação, leva esse incentivo principalmente nas atitudes da própria vida, participando de todos os eventos que consegue.

9º Festival de Cinema da Lapa

O evento, um dos principais festivais de cinema do país, acontece a partir desta quinta-feira na histórica cidade da Lapa. Na foto “O Estacinonamento” . Foto: Divulgação
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Nesta semana, entre os dias 01 e 03 de dezembro, será realizada a 9ª edição do tradicional Festival de Cinema da Lapa, na histórica cidade localizada na região metropolitana de Curitiba. Promovido pelo Instituto Histórico e de Cultura da Lapa, em parceria com o Instituto Borges da Silveira, o evento é considerado uma das principais celebrações do cinema nacional.

“Entre Idas e Vindas”. Foto: Divulgação

Serão exibidos 28 filmes ao longo dos três dias de evento, além da realização de oficinas e bate-papos, em um espaço organizado na Secretária de Educação da Cidade. Um dos grandes destaques da programação será a exibição do longa “Entre Idas e Vindas”, que será exibido na sexta-feira, a partir das 20h. O filme, dirigido por José Eduardo Belmonte, conta com a participação dos atores Fábio Assunção, Ingrid Guimarães, Rosanne Mulholland e Alice Braga. Já no sábado (03), a partir das 20h, será exibido o filme “Amor de Catarina”, dirigido por Gil Baroni, com participação de Kéfera Buchmann, Greice Barros, Maicon Santini e Rodrigo Ferrarini.  A mostra oficial conta ainda com os filmes “O Estacionamento”, de William Biagioli; “O Significador de Insignificâncias”, de Fernando Severo e Diego Lopes; “Absent”, de Raphael Bittencourt, que fará sua estreia nacional no festival; “Allegria”, de Muller Barone; “O Caipira”, de Arnaldo Silveira; “Agora”, de Otávio Lima; e “Ney Souza – O Senhor do Tempo”, de Estevan Silveira.  Ainda dentro do evento, será realizado o 2º Seminário Municipal de Cinema e Educação, realizado em parceria com a Linda de Pesquisa Cinema e Educação do Grupo e Pesquisa da UNESPAR/Campus II/FAP. O festival contará ainda com Mostra de Filmes Infantis, com mais de 10 exibições no período da tarde; com a Mostra AVEC, com filmes de curta e média-metragem de realizadores paranaenses; e com a Mostra Centro Europeu, que vai reunir oito videoclipes de bandas e músicos paranaenses produzidos por alunos do curso de Cinema do Centro Europeu, um dos mais tradicionais do Brasil.

Espaço relax

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As arquitetas Denise Leal Ribas e Carolina Leal Ribas assinam um banheiro dedicado ao aconchego e relaxamento na segunda edição da Mostra Baden Banho Decor. Elaborado com cores sóbrias e neutras, o espaço destaca-se com uma ambientação sofisticada: banheira Square, da Axell; louças marrom fosco e metais dourados; iluminação em LED, da LEDpar, com peças embutidas para a bancada e banheira, que compõem-se harmoniosamente com três pendentes; objetos de decoração da Marili Decor; espelhos; Mármore Branco Paraná e quadro artístico. Para o toque final, o banheiro tem pergolado em madeira da Mesure Interiores; e plantas que levam ares de natureza ao espaço.