O primeiro volume dos diários de Renato Russo (1960 – 1996) já está em pré-venda em algumas redes de livrarias. Só por hoje e para sempre, que está previsto para ser lançado em 14 de julho, é o relato do próprio músico sobre os 29 dias de internação em uma clínica de reabilitação no começo de 1993. Esse período seria cantado pelo líder da Legião Urbana na canção “Vinte e nove”, do disco O Descobrimento do Brasil.
Segundo a Companhia das Letras, outros escritos íntimos de Renato devem sair em breve. O cantor escreveu um romance chamado 42nd Street band e que narra o cotidiano de uma banda de rock liderada pelo alter ego de Russo, o rebelde Eric Russell. O jornalista Arthur Dapieve em seu livro O Trovador solitário, primeira biografia do músico, já havia comentado sobre uma banda imaginária criada por Renato e com o mesmo nome do romance, no entanto, a existência do livro ainda era desconhecida.
O filho de Renato Russo, Giuliano Manfredini, revelou à Folha de S. Paulo, que o pai escreveu também uma peça de teatro. Pouco antes de morrer, o cantor afirmava que estava escrevendo uma ópera em parceria com Carlos Trilha, música de apoio da Legião e produtor dos discos solo de Russo. Não se sabe se a obra realmente existe ou se era uma desculpa para que não precisasse sair de casa.
Exposição
Em 2017 está programada uma exposição no Museu da Imagem e do Som (MIS), em São Paulo. A ideia dos organizadores é recriar o quarto de Renato Russo e contar a trajetória do músico por meio de seus objetos pessoais e também de sua obra.