A Penguin, tradicional editora inglesa e que entrou no Brasil em 2010 – após parceria com a Companhia das Letras -, resolveu fazer uma brincadeira com o jogo da Copa do Mundo Brasil x México, que aconteceu nesta terça-feira (17) e escalou a seleção verde e amarelo. No entanto, os “jogadores” que ela escolheu causou polêmica. Ao lado de nomes como Clarice Lispector, Daniel Galera e Guimarães Rosa está Paulo Coelho, brasileiro famoso pelos livros de autoajuda.
A brincadeira foi bem intencionada, porém, muitos internautas não gostaram de ver o nome do místico no meio de representantes da nossa literatura. E quem reclamou tem razão. O que faz lembrar a insólita escolha do ex-parceiro do Raulzito para a Academia Brasileira de Letras (ABL).
Outras seleções
Se compararmos a seleção brasileira de literatura com a inglesa, por exemplo, não veremos nada não tão… inesperado. Apesar de ter nomes comerciais como Agatha Christie e Nick Hornby, não se equivale à inclusão de um autor que não escreve literatura. No caso do time de Shakespeare, a inclusão de Hornby é abalizada pelo livro Fome de bola, relançado por aqui no ano passado.
Já a seleção argentina tem como destaque ninguém menos que seu maior escritor, Jorge Luis Borges. O gol é controlado por Ernesto Sabato. O time norte-americano conta com Philip Roth, Salinger, Pynchon e David Foster Wallance.