O que temos é saudade e lição

Nesta sexta-feira completará um ano da fatídica morte de Cristiano Araújo. No dia 24 de junho do ano passado, o cantor se envolveu em um acidente de carro indo embora após fazer um show e, infelizmente, não resistiu.

Claro que lembrar uma tragédia desta nunca é legal, embora até hoje aconteçam homenagens a ele em shows e a internet vá pipocar com esse assunto nos próximos dias. Inclusive, na data, será lançada uma espécie de biografia não autorizada do cantor, feita por Flaney Gonzallez. O livro, chamado “Onze Mil Horas – um fotógrafo em turnê com Cristiano Araújo”, conta com 400 páginas, entre textos e fotos, e relata a vida pessoal e profissional de Cristiano. Uma das situações abordadas é uma briga feia com Gusttavo Lima, que ninguém sabe ao certo o motivo, embora os dois fossem muito amigos.

Mas o que é importante destacar nesta data é que, na ocasião, muitos cantores, não só os sertanejos, falaram sobre o caso, sobre o desgaste e o cansaço que a maratona de shows proporciona a eles e que isso servia de lição de que o dinheiro não era tudo e que era preciso cuidar da saúde.

Passado um ano, o que mudou? Nada. A grande maioria dos cantores e duplas continua com uma média fora do normal de shows por mês. Um exemplo recente é Wesley Safadão, que no dia 25 do mês passado esteve aqui em Curitiba e assim que acabou o show pegou um avião e foi direto para Porto Alegre, onde poucas horas depois faria outro show. E muitos outros seguem o mesmo ritmo. Parece que a lição serviu apenas no momento em que a tristeza falava mais alto e, com a rotina voltando ao normal, o desgaste voltou a ser necessário.

Shows

Sexta-feira estará animada por aqui. Na Shed, a dupla George Henrique & Rodrigo volta a Curitiba, enquanto na Wood’s quem sobe ao palco é Gabi Luthai. Além disso, o Victoria Villa fará um tributo a Cristiano Araújo.

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