Vejo um paralelo entre a escrita de Mãe e o arsenal fílmico de Lars von Trier. Ambos usam a melancolia e os desastres cotianos para criar uma obra angustiante, mas que não sufoca, apenas liberta daquele eufemismo que é a felicidade. É possível que um conheça a obra do outro, entrementes, não creio que a relação seja proposital, sendo somente – e tão somente – uma daquelas coincidências que só são possíveis graças à arte.
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