O Eterno lugar comum de Nora Roberts

Lembram-se que prometi continuar a lista de leitura a serem evitadas hoje? Pois bem, para nosso azar, Nora Roberts ainda escreve e muito. Por sinal, é quase inacreditável a quantidade de romances escritos por ela – incluindo os pseudônimos Jill March, Sarah Hardesty e o mais famoso, J.D. Robb. Assim como Sidney Sheldon (1917-2007), de quem falei na semana passada, os leitores da autora são verdadeiros fãs de sua obra, devorando sem parcimônia ou vergonha cada um dos livros lançados.

Da mesma forma, como Sheldon, a obra de Nora Roberts repousa sobre o óbvio, com narrativas construídas sobre um romance tórrido ou algum fato escandaloso. Não que exista problema em se trabalhar um tema controverso – basta ver as obras magníficas de Ian McEwan e a carreira cinematográfica (e literária) de Pedro Almodóvar, para ver o quanto faz uma polêmica bem trabalhada.

Quando se fala em Nora Roberts um assunto vem sempre à tona: seria mesmo ela a autora de todos os seus livros? Há quem diga que não. Isso ainda carece de provas, mas muita gente afirma que ela teria um escritório com vários escritores responsáveis por botar no papel as suas ideias. Talvez não passe de boato, mas que é engraçado pensar em quantos livros dela são lançados anualmente, é.

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