Depois de Sidney Sheldon, Nora Roberts e a autoajuda, nada melhor que falar de outro engodo da literatura mundial: Nicholas Sparks. Marombado, o escritor norte-americano é licenciado em economia, mas sempre teve o sonho se ser um atleta de alta performance. Não deu certo e se tornou um autor de baixo desempenho – mas extremamente rentável.
Dono de best-sellers mundiais e adaptados para cinema, como “Querido John” (2007), “Um Homem de sorte” (2008) e “Noites de tormenta” (2002), Sparks se transformou no queridinho da literatura “água com açúcar”. Muito engenhosamente seu maior sucesso no Brasil, “Querido John”, tem um enredo muito parecido com o roteiro do clipe “Wake me up when september ends” do Green Day.
Com 18 livros publicados ao redor do globo, Nicholas Sparks é uma espécie de Midas: tudo o que leva seu nome se transforma em sucesso absoluto, porém, a qualidade de seu trabalho é inversamente proporcional às suas vendas. Em uma entrevista, Sparks declarou que na literatura “é preciso preencher um nicho” e que escolheu escrever romances para imitar “Stephen King e Anne Rice”. Trocando em miúdos, para ele, literatura não passa de um negócio, uma possibilidade de arrecadação. Ao que entendo, ele não acredita no que escreve.