Com a explosão do sertanejo universitário a partir de 2005 mais ou menos, muitas duplas e cantores estão chegando a uma década de sucesso. Nós mesmos aqui na coluna já falamos sobre alguns deles, como Marcos & Belutti, Fernando & Sorocaba, Jorge & Mateus, Luan Santana, entre muitos outros.
Uma época que serve para resgatar na lembrança os primeiros sucessos ou aproveitar para emplacar outros. E quando você junta as duas coisas em um único projeto. Foi essa a sacada de Munhoz & Mariano, que em 2019 completam dez anos de carreira profissional.
Há dois meses eles lançaram a nova música de trabalho, chamada Que jeito que vai embora, que faz parte de uma séries de EPs que estão sendo divulgados aos poucos. Porém, a que deu o pontapé inicial surgiu justamente para recuperar o início dos dois, quando eram chamados pelos amigos de Frango e Toiço.
“A gente quis resgatar os nossos primeiros projetos. A galera sentia muita falta do Toiço e do Frango do primeiro cd, da época da faculdade, que era uma batida diferente, mais animada. Então sentamos, entramos em processo de composição, escrevemos várias no mesmo estilo e a aceitação deu certo. A galera está falando muito bem e vamos continuar nessa linha”, explicou Munhoz.
Nesta década de estrada, eles fizeram todos os estilos que o sertanejo comporta. Começaram nas românticas Sonho bom e Uma vez em um milhão, passando pelas animadas Final de semana chegou, Copo na mão e Balada louca, até os grandes hits regados a coreografia, casos de Camaro Amarelo, o grande sucesso da dupla, e Seu bombeiro.
“É muito bacana. O mercado musical vem mudando cada vez mais rápido e nós sempre fomos na contramão do mercado, sempre lançando tendência ao invés de seguir a tendência. Hoje, a galera está na pegada romântica, na sofrência e nós viemos com um batidão, que é uma fórmula que sempre deu certo com a gente. Então para nós é fantástico conseguir passear por todos os gêneros do sertanejo, ditar algumas tendências e saber que nosso público aceita qualquer tipo musical que fizermos”, afirmou Mariano.
Mas, ao mesmo tempo em que foram pioneiros em alguns estilos, Munhoz & Mariano também mudaram por conta da evolução musical. Com tato tempo de chão, eles mesmos admitem que as composições de agora são diferente de quando tudo começou na base da diversão.
“Nós mudamos muito. São dez anos profissionais, mas de boteco, de barzinho, já temos uns 15 anos. Então muita coisa mudou, principalmente nossa cabeça. Amadurecemos nesse tempo. Antes, levávamos a música como brincadeira. Hoje é uma empresa grande, tem gente que depende disso. Então amadurecemos na parte pessoal e na parte profissional. Reconhecemos erros e tentamos melhorar sempre”, completou Mariano.
Shows
No sábado, Chitãozinho & Xororó estão de volta em Curitiba e fazem show na Live. No mesmo dia, Almir Sater se apresenta no Teatro Guaíra.
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