Muito antes do cinema noir e dos filmes de ação despontarem na telona, os romances policiais eram os protagonistas dos momentos mais emocionantes de muita gente. Quem nunca leu uma história do Sherlock Holmes ou mesmo não soltou um “elementar, meu caro Watson”? A frase é atribuída ao detetive, mas não consta em nenhum dos livros escritos por Arthur Conan Doyle (1859 – 1930).
Até onde se sabe, a literatura policial começou com Os Assassinatos na Rua Morgue (1841), de Edgar Allan Poe (1809-1849), publicado em um jornal da Filadélfia. O gênero se transformou em um sucesso graças aos romances de Agatha Christie (1890-1976) e também à adaptação cinematográfica de O Falcão maltês (1941), inspirado no livro homônimo de Dashiell Hammett – lançado 11 anos antes – e dos filmes de Hitchcock (1899-1980).
Com o tempo, a literatura policial ganhou subgêneros como o whodunnit – Agatha Christie, Conan Doyle e JosephineTey (1896-1952) -, o noir – Raymond Chandler (1888-1959) -, o thriller jurídico e médico – John Grisham , e o de espionagem, que foi popularizado pelo agente secreto James Bond, saído da imaginação do escritor britânico Ian Fleming (1908-1964). A fórmula do romance policial é bastante usada nas novelas também.
Para quem pretende descobrir os caminhos da literatura policial, vale a pena ler Um Estudo em vermelho (1887), o primeiro caso de estreia de Sherlock Holmes, no qual ele encontrará o seu grande parceiro e amigo, o Dr. Watson.