Mesmo sendo um dos prêmios mais importantes do Brasil, o Jabuti parece cair em descrédito. Neste ano, assim como nas edições anteriores, a comissão responsável pelas escolhas não pareceu estar com os ponteiros acertados. Por isso, cinco categoriais – Capa; Artes e fotografia; Economia, administração e negócios; Teoria e crítica literária e Literatura infantil – precisaram ser revistas e um novo resultado deve ser divulgado nesta quinta-feira (23).
O motivo para o quiproquó deste ano é que alguns dos jurados deixaram de dar notas para os finalistas destas categoriais. A “abstenção” vai contra o regulamento do Jabuti porque, em 2012, Rodrigo Gurgel foi acusado de manipular as notas.
Para evitar esse tipo de ação, a nova regra para distribuição de notas permite que cada jurado atribua valores entre 8 e 10 para livro. É proibido qualquer nota abaixo de 8 e nenhum jurado se abster.
Relembre outros “causos”
Em 2010, Chico Buarque – com Leite derramado – e Edney Silvestre – com Se eu fechar meus olhos agora – protagonizaram um verdadeiro embate, por meio de seus editores por conta do título de Livro do Ano. Há dois anos, a vitória do paranaense Oscar Nakasato com seu livro de estreia, Nihonjin, causou certo embaraço entre os autores veteranos, principalmente em Ana Maria Machado, ao levar o prêmio de Melhor Romance.
Veja os ganhadores do Jabuti aqui.