Depois de apresentar os melhores livros de 2014, os mais esperados para 2015 e até o pior livro do ano, a Contracapa cria uma lista (quase) inédita: as 10 melhores traduções de 2014. Confira a lista:
Graça Infinita (David Foster Wallace) – por Caetano Galindo
Considerada uma das maiores obras literárias do século passado, o livro de Wallace é uma espécie de diário non sense da família Incandenza após a morte do patriarca, James O. Incandenza. O professor da UFPR Caetano Galindo levou um ano para transpor o livro para o português. Em breve, você irá conferir uma resenha completa do livro na Contracapa.
O Que é cinema? (André Bazin) – por Eloisa Araújo Ribeiro
Clássico da história do cinema, o livro é composto por diversos textos de Bazin, uma das figuras mais importantes da sétima arte e força propulsora da nouvelle vague, sobre diversos assuntos concernentes ao tema. O Que é cinema? Estava fora de catálogo há tempos.
A Redoma de vidro (Sylvia Plath) – por Chico Mattoso
Sylvia Plath não viveu o suficiente para ver o seu sucesso e reconhecimento. E, assim como boa parte da obra da escritora norte-americana, A Redoma de vidro parecia esquecida.
Aguapés (Jhumpa Lahiri) – por Denise Bottmann
A escritora inglesa, de origem indiana, é uma das figuras mais celebradas no meio literário atualmente. Personagem fácil em festivais e feiras, Jhumpa construiu um interessante espelho de seu país. A tradução ficou a cargo de uma das figuras mais eminentes na função.
Middlesex (Jefrrey Eugenides) – por Christian Schwartz
Toda tradução é, por si só, um grande desafio. Mas o trabalho do professor curitibano Christian Schwartz não foi simples. A história de uma menina hermafrodita e de origem grega exige certo traquejo histórico e linguístico.
Meu companheiro de estrada e outros contos (Maksim Górki) – por Boris Schnaiderman
Schnaiderman é, para dizer o mínimo, uma das maiores autoridades em literatura russa no Brasil. Seus trabalhos são lapidações e costumam ser um atrativo a mais no livro. Em Meu companheiro de estrada e outros contos o que se vê é a competência e precisão em textos complexos e ricos.
Obras completas de Adolfo Bioy Casares – volume A (Adolfo Bioy Casares) – por e Sergio Molina, Rubia Prates Goldoni, Josely Vianna Baptista, Antônio Xerxenesky, Ari Roitman e Paulina Watch
Primeiro volume de uma série que será lançada pelo selo Biblioteca Azul, da Globo, o Obras Completas é o passo inicial para sedimentar no Brasil os escritos de uma dos mais importantes autores sul-americanos.
David Copperfield (Charles Dickens) – por José Rubens Siqueira
Pilar da literatura inglesa, somente em 2014 David Copperfield ganhou uma edição à sua altura. O livro é culpado por influenciar de Joyce a Cortázar.
Caçando carneiros (Haruki Murakami) – por Leiko Gotoda
Lançado no começo da carreira de Murakami, Caçando carneiros ganhou sua primeira edição brasileira somente no ano passado. Apesar de não ser o mais recente livro do escritor japonês (O incolor Tsukuru Tazaki e seus anos de peregrinação, será resenhado em janeiro na Contracapa), a obra está entre as mais procuradas pelos leitores do autor.
Vida e destino (Vassili Grossman) – por Irineu Franco Perpetuo
A obra de Grossman ainda não recebeu a devida atenção no Brasil, mas a investida da Alfaguara em lançar Vida e destino é um passo adiante à retração do mercado em relação a alguns países e suas literaturas.