Não tinham passados 13 minutos de jogo e o Coritiba já estava abatido pelo Paraná, na Vila Capanema, por 2×0. E, aí, os coxas começaram a brigar entre si. Resultado: cinco deles foram para um hospital.
E, então, afirmo: a revolta pela supremacia do jogo do Paraná não foi por uma simples questão técnica, embora nela pudesse ser esgotada. O Paraná deu um banho de bola, submetendo a uma humilhação o time de Jorginho.
A revolta do coxas na arquibancada foi porque eles não têm mais emoção para absorver os desatinos provocados pela administração de Samir Namur.
Desculpem, mas os fatos ocorridos na Vila provocam-me péssimas lembranças. Em 2009, rebaixado pelo Fluminense para a segunda divisão, uma administração irresponsável provocou tanto descontrole em sua torcida que, até hoje, os fatos são causas de ações criminais.
Como em 2009, o Coritiba incentiva a mesma causa: não associa o fracasso de campo à administração de Samir Namur, como lá atrás não acredita que o clube era mau administrado. Samir, fazendo das torcidas organizadas reféns, mantém-se, por orgulho, no cargo. De repente, os coxas poderão, outra vez, serem os enlutados.
O Coritiba deve ganhar do Guarani e do Criciúma, no Couto Pereira.
E, depois?
Campeão
Jogando para cumprir tabela, o Athletico jogou como campeão, na Fonte Nova, em Salvador. Ganhou de 2×1 do belo Bahia com gols de Cirino e Léo Cittadini.
O resultado, na aparência, foi apertado. Mas, na prática, foi bem mais amplo. É que para ganhar de 2×1, o Furacão teve que, outra vez, derrotar o árbitro de vídeo, que desprezou, no mínimo, um pênalti a seu favor.
Mas, quero afirmar, de todo o coração: Não consigo dissociar o Athletico jogando, ganhando ou não, a Mário Celso Petraglia, hospitalizado, em São Paulo.
É que nesse momento, os dois são indissociáveis. O futuro de um, depende do futuro do outro.