Bem que o Furacão poderia ser poupado pela exigência de, ainda, não perder no campeonato. É que jogar contra o Palmeiras de Felipão, em São Paulo, é jogar contra a lógica. Mas os estragos da dupla Diniz e Petraglia foram tão grandes que, ainda, repercutem.

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Vejam só. Para afastar-se do grupo de rebaixamento, o Atlético obrigou-se a ganhar mais partidas que as condições do time não poderiam exigir. Ganhou e ganhou, e no entanto continua sem o direito de perder, mesmo sendo contra o poderoso Palmeiras.

Mas sejamos razoáveis por um fato: um processo de recuperação não submete um time à exigência absoluta de vitória. E no caso do Furacão, então, há que se imprimir à essa obrigação um caráter relativo, que está no campo da lógica do futebol. O razoável está no fato que o time com Tiago Nunes jogou bem mais do que poderia ser exigido, e portanto, do que se esperava.

A partir de hoje, Pablo começa a ser seguido por olhos do Brasil.

Despedidas

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Na vida, a nossa capacidade de enfrentar números não é igual no futebol. Nesse só é possível enfrentá-los, desde que haja uma identidade entre eles e o que o time joga.

A essa altura do campeonato, em que os números para evitar o rebaixamento são desproporcionais à qualidade do time, qual será o sentimento da torcida do Paraná?

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Se o Tricolor ganhar da Chapecoense o jogo da Vila, o que é possível, não faltará anúncio da volta da esperança. Na vida, às vezes, a verdade, por mais doída que seja, é mais confortante que a ilusão.

Seja qual for o resultado, a torcida vai continuar exigindo a demissão de Pastana, que ontem indicou e contratou mais dois atacantes. É muito cômodo dispensar um funcionário, mesmo que graduado. Essa mesma torcida vai manter na próxima semana o mesmo presidente Leonardo, que autorizou por escrito todos os atos de Pastana.

E desta vez, qual será o cargo de Casinha?

Esse é um enigma que a torcida precisa decifrar.

Notícia

Recebo a informação, inclusive com documento, que Mário Celso Petraglia exigiu 3 mil camisas do Atlético do antigo dono da loja da Baixada para ganhar votos na última eleição.

Esse fato é grave. E não só o fato de viciar uma eleição, mas, também, de mentir para a Justiça.

Volto ao assunto.