O ano de 2018 será um dos mais longos da vida do Coritiba. Um título estadual a mais para quem tem tantos, terá um remoto significado histórico, e nenhuma relevância prática. Foi por ter sido campeão paranaense de 2017 que os coxas se enganaram e foram parar na segunda nacional. Mas se perdê-lo, a pressão é inevitável. Essa é uma das desgraças para quem tem obrigação histórica de ganhar título estadual como Atlético e Coritiba.

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Se esse for o raciocínio da nova diretoria, o Coritiba começa bem o ano. E não há alcance de objetivos sem uma proposta racional. E gastar recursos para prover um histórico regional já resolvido, não é racional. A partir de Wilson, Kleber e Alecsandro, as ‘estrelas’ do rebaixamento, é possível formar uma base que não obrigue a improvisar outro projeto para a disputa da Segundona.

O único erro da diretoria de Namur até agora está sendo o de correr o risco com um comando técnico inexperiente. Sendo o objetivo voltar à primeira divisão, já deveria o time ter uma orientação definitiva, porque é certo que terá que mudar.

Críticas

Leio no site da Tribuna criticas de alguns torcedores do Paraná para a perda de alguns jogadores e a falta de qualidade dos contratados. Não fico surpreso com essa política de circulação de jogadores, pois é assim que o ‘presidente’ Rodrigo Pastana trabalha. É um entra e sai que não tem mais fim. Os contratos curtos e a precariedade do vinculo futuro fazem parte desta política. O desmonte do time que devolveu o Paraná à primeira divisão ocorreu sem nenhuma resistência. No mínimo seria possível exercer o direito de preferência para aumentar o poder de negócio.

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Então, a torcida tricolor tem que se acostumar.

Já são oito jogadores contratados e estamos no inicio de janeiro. Logo esse número baterá nos 20.

Destaque

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A “Soccerex Footbal Finance”, empresa inglesa listou os 100 clubes de futebol do mundo com maior poder financeiro. Em 61º, o Clube Atlético Paranaense é indicado como o mais poderoso da América do Sul.

Não se discute se é verdade ou é mentira. Esse é um fato, que não se sabe se é bom ou se é ruim.

Amanhã eu trato do assunto.