Torrando dinheiro

De arrasto, vai se levando o Estadual. Desinteressado, o povo lhe dá as costas. Somado o público de cada jogo, essa rodada não conseguiu alcançar 15 mil pagantes. Sem nenhuma qualidade técnica, o imprevisível pode esvaziá-lo, ainda mais excluindo um grande das etapas eliminatórias.

A representação viva desse estado é o Paraná. Na lanterna, já contratou 16 jogadores. De todos os lados, até passando a fronteira do Paraguai, torrando-se dinheiro sem critérios, foram chegando na esteira do arbítrio de gerente Rodrigo Pastana.

Wagner Lopes, o reduzido treinador, continua dizendo que o time está em formação. Mas, então, por que não usar a base de juniores que está formada para diminuir o risco do erro nas contratações? Eu não sei qual é o conceito de formação que se imprime na Vila Capanema, inclusive por seu presidente, que não intervém no controle de círculo cheio de vícios. Então projete-se esse time para o Brasileiro. Presume que quem já contratou 16 jogadores, não precise de mais ninguém, a não ser consolidar a “formação”. Com esses jogadores, o Paraná terá time?

Não há argumento que justifique a última colocação para um clube, que há um mês, retornou depois de 10 anos para a primeira divisão. Justas as vaias da torcida pelo empate a um gol, em um jogo que foi dominado pelo Londrina, na Vila Capanema, e merecia perder.

Menos mal para o campeonato que o Coritiba ganhou a primeira partida (Em Beltrão, gol de Alecsandro), e Atlético e Londrina, já encaminharam a classificação para a etapa eliminatória.

Ataque nervoso

A torcida do Atlético que está indo ver os jogos do Estadual voltou a ficar nervosa com o atacante Ederson. Pois, amanhã, contra o Caxias, em Caxias, pela Copa do Brasil, Ederson não vai jogar. É a vez de Ribamar, adotando-se a velha lei de Murphy: nada é tão ruim que não possa piorar.

Qual foi o último atacante goleador revelado pelo Atlético?