1º O contrato para a cessão dos direitos do meia Bruno Guimarães, do Athletico para o Atlético de Madrid, já está assinado. Dele, representado por seu presidente Vampeta, que veio a Curitiba, participou o Audax, que tinha 30% dos direitos do vínculo.
Foram cedidos 75% dos direitos do vínculo esportivo. Em valores aproximados, o Furacão receberá R$ 65 milhões e o Audax R$27 milhões. Em eventual negociação futura pelo time de Madrid, o Athlético 10% e o Audax 5%.
É relevante o fato que em janeiro de 2018 o Athlético havia pago R$ 1 milhão por 70% dos direitos ao Audax.
Lembrei do caso de Oséas. Petraglia começou achar interessante o futebol como negócio, quando, do próprio bolso, pagou por Oséas R$ 400 mil dólares, em 1995. E, um ano depois, o Furacão vendeu-o para a Parmalat (Palmeiras) por 7 milhões de dólares.
2º Em 2009, por ter o time rebaixado no jogo contra o Fluminense, a torcida do Coritiba quebrou cadeiras, arrebentou o alambrado, invadiu o gramado, fez do Couto Pereira uma praça de guerra. Suspenso por 30 jogos, o Coxa teve que recorrer ao amor por ele e à capacidade do professor Renê Dotti para reduzir a pena para nove jogos.
E, agora, o que o STJD fará com o Cruzeiro?
Dirão que no Couto houve invasão, o que não ocorreu no Mineirão. Essa diferença não torna menos grave a situação do time mineiro. É que só não ocorreu a invasão em razão da intervenção policial, pois o ânimo de praticá-la foi escancarado.
3º Já há movimento de alguns jogadores para irem ao STJD denunciar o Paraná por atraso sistemático de salário. É o que Tricolor tem que evitar. A simples formalização da queixa, já obriga o tribunal agir. E, uma das penas, é o rebaixamento. Em razão de que a maioria dos clubes no futebol brasileiro está atrasando salários, inclusive na Série A, o STJD está se sentindo obrigado a intervir através da lei.
4º O atual vice-presidente do Athletico, Marcio Lara, não será eleito para o Conselho Administrativo. Sua função será reduzida ao funcionalismo do clube. Nada mal para quem ganha R$ 70 mil por mês. Só que não sendo eleito, pode ser mandado embora como um empregado qualquer.