Surpresa

É fato: o Atlético vai mandar o Atletiba na Vila Capanema. Não me surpreende, já tinha escrito lá atrás. Escrevi que a Baixada, sediaria, também, entre outros eventos, jogos de futebol. E escrevi que não se poderia desprezar a audácia de Mário Celso Petraglia: por ter a chave para abrir e fechar como titular da posse da Baixada, seria capaz de afastar o Furacão por um outro evento qualquer, desde que esse, supostamente, rendesse mais dinheiro.
Não me surpreendeu, insisto. Conheço bem os pensamentos de Petraglia, desde que o Atlético ganhou o título brasileiro de 2001. Obrigando-se a grande time, inclusive pagando caro por Alex Mineiro, aceitar as exigências de Geninho para continuar e pagar o bicho do título, tudo para disputar a Libertadores, Petraglia desgraçadamente colocou na cabeça que o custo benefício de um título não compensa. E nunca mais se convenceu do contrário.
É fato e não tem volta: o Atletiba, no qual o Furacão poderá jogar os pontos decisivos para ir a Libertadores, será na Vila Capanema. Se perdê-los, nada vai acontecer.
No Atlético as coisas acontecem ao Deus dará.

Castigo

Para essa juventude que não conhece a história do futebol, conta que houve um técnico chamado Geraldino, que tinha uma máxima: “a bola pune”. Lembrei de Geraldino, vendo os coxas perderem ontem no Beira-Rio, para o Inter, um jogo que poderiam ter ganho, 1×0.
Se não jogou bem, jogou igual aos gaúchos. A diferença foi o final eletrizante, nos pênaltis com bola correndo. O Coritiba poderia decidir no pênalti que Juan perdeu. Imediatamente depois, Vitinho, em pênalti de Luccas Claro, fez.
É daquelas derrotas que não se encontra consolo.